sábado, 28 de abril de 2012

Mundos paralelos



Outrora desaparecida, estou de volta ao ciclo da vida,
Aquele onde constam dias felizes e dias tristes,
O ciclo sôfrego que me faz duvidar do que sou,
Que me oprime de mim e me faz sentir saudade.

Ciclo inconstante e imerso em lençol de cetim, 
Onde as andorinhas dançam e os rouxinóis cantam,
Onde a Lua se ri para o Sol e a noite parece embalar,
Lençol de recordações manchado a carvão.

Mundo este onde crianças têm rosto de anjo,
E numa tela infinita pintada de palavras e expressões,
Esvoaçam pássaros com asas de poema,
E homens que lançam maldições.

É um mundo de cores, amores e desamores,
É o infinito pintado de palavras e luar,
Uma tela cheia de nada ou de um tudo invisível,
Versos de terra com letras a germinar.


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