domingo, 29 de dezembro de 2013

2014 está a chegar...

E com ele muitas novidades! Esperem para ver. Garanto-vos que vai valer a pena.
Votos de um bom ano para todos.
Beijinhos

sábado, 30 de novembro de 2013

Desabafos

Às vezes sinto falta de ser quem sou, não porque não goste de ser assim, mas sinto falta daquela capa protectora de criança chamada ingenuidade. Essa capa faz magia e torna os problemas mais suaves ou até mesmo inexistentes. Agora apercebo-me demasiado deles, tenho consciência de que existem, e não sei como resolvê-los. Todos temos momentos falíveis. Estou no meu. Não baixei os braços, não parei de lutar, fiz um intervalo. Não estaria a ser eu se colocasse uma máscara e fingi-se que está tudo bem. Não gosto de máscaras, ainda que às vezes sejam precisas como forma de nos fortalecer e resguardar. Preciso de um abraço apertado e de uma voz que me sussurre que tudo se vai recompor e que o (meu) céu voltará a ser azul. A minha vida tem sido uma provação constante, e não acho que seja injusto dizer que já tive de lutar muito, por diversas coisas. Fui alcançando metas e objectivos, hoje sinto que falhei no principal, mas não soube ser melhor. Errei várias vezes por instinto, talvez como forma de protecção, tentei fechar-me na minha concha e refugiar-me aqui, mas a concha abriu e os problemas chegaram. Não sei como encará-los. Hei-de arranjar uma forma, mas por agora não me parece existir forma. Não sei se deva chorar, nos últimos tempos as lágrimas têm-se congelado. Tornei-me mais fria do que queria, mas aconteceu. E agora resta-me acreditar que tudo vai ficar bem, e que os anjinhos da guarda vão rezar por mim, e que a minha estrela-guia me vai guiar lá de cima, e que Deus me vai dar força para lutar até onde for preciso e que alguém me vai dar aquele abraço apertado que tanto preciso.

domingo, 10 de novembro de 2013

"Tenho em mim todos os sonhos do mundo"

...E tenho! Sou sonhadora... e sonho, sonho muito, mas acima de tudo sonho para cumprir e tenho cumprido alguns, outros estão ainda à espera de ser cumpridos, e eu acredito que vão ser, mas para isso ainda vou ter de lutar muito, de cair e de me levantar sem pensar em desistir, porque isso não é solução!
E se a felicidade é um caminho, é esse o caminho que quero percorrer, e se é preciso ser forte, é, mas eu sou, e quando pensar o contrário, vou lembrar-me de tudo o que já conquistei!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Naquele dia

Naquele dia eu acordei e senti que o mundo era meu.
Não que mo tivessem dado ou emprestado,
não que eu o tivesse herdado,
era meu porque eu sou dele e faço parte dele.

Levantei-me e acreditei num dia diferente, especial,
e coloquei em tudo um carinho,
e um sorriso de quem luta para vencer.

Naquele dia eu fui feliz.
Senti-me capaz, forte para lutar.
Naquele dia fui eu,
a pessoa alegre que eu sabia que tinha em mim.

Naquele dia deixei escapar confissões,
Dancei com melodias, sorrisos e brilhos nos olhos,
calçada e descalça, sozinha e acompanhada.
E sorri, para mim e para os outros.

Fui feliz. Nada mais importa.



sábado, 26 de outubro de 2013

A vida tem-me feito surpresas



A vida tem-me feito surpresas. Umas boas, outras nem tanto. Umas maiores que outras. Surpresas. E eu não tenho outra opção senão deixar-me ser surpreendida. Às vezes é bom sermos surpreendidos. Sermos apanhados desprevenidos e obrigados a agir na hora e no local conforme o momento o exigir, sem planos pré-elaborados, sem esboços do que fazer. Fazer. Arriscar. E se algumas vezes não há nada a ganhar, noutras não há nada a perder. Aproveitar. Eternizar momentos, vivendo-os com a intensidade que merecem. E há momentos tão bonitos. 
Esta fotografia foi-me tirada num casamento, há exactamente duas semanas atrás, e transmite tanto de mim. Por um lado, a calma que por vezes nos é tão preciosa. A paz de espírito. Sentir-mo-nos bem na nossa pele, no nosso corpo, em nós. Num outro hemisfério está alguém inseguro e vacilante, estão as dúvidas do que sou ou não capaz. E comigo, por vezes, sou bastante pessimista. Mas há uma força que me puxa. Que me motiva. Chamar-lhe-ia amor. O que sinto pelos outros e o que sinto que os outros sentem por mim. Mas não é só isso. É ter vontade de conquistar o mundo pelas próprias mãos e confirmar com os meus próprios olhos histórias que entretanto me foram lidas e dadas a conhecer. É uma ânsia enorme de viver e um sentimento de que querer é poder. E nisto, a certeza de que momentos maus são a oportunidade de podermos reconhecer e valorizar os bons. 
E estes são o preto e o branco da (minha) vida, ou talvez, o preto no branco (ou vice-versa). E esta sou eu. Não pareço, mas sou. E estou ali por inteiro. Feliz, calma, pronta para abrir os olhos e lutar. Sem sombras que me amarrem, sem medos que me façam parar, sem me permitir desistir. Porque a vida só faz sentido se for vivida. E porque o tempo não volta atrás, nem pára para nos esperar. E porque o bom da vida, é viver.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Faz parte


Quantas são as vezes que deixamos escapar momentos por não lhes darmos o devido valor? Quantas vezes nos perdemos e não sabemos que caminho seguir? Quantas vezes nos deixamos levar pela agitação da vida e nos esquecemos de ter um tempo só para nós, um tempo a sós, apenas connosco?! Às vezes um pouco de tempo a sós é preciso e precioso. Estacar no tempo e observar o que nos rodeia. As ondas que vão e voltam e rebentam na areia. Os pássaros a voar. O som da brisa suave que agita os cabelos. O olhar de quem pára e fica durante os minutos a sós consigo mesmo. Um tempo para pensar, definir as ideias, acalmar os sentimentos. Um tempo só para nós, a sós e longe do que nos poderá fazer mal. Um tempo para juntar os pedaços, para reflectir sobre o caminho a seguir. Um tempo para nós. E este tempo faz sentido. 
 "Faz parte ser um pouco perdido", é por isso que de vez em quanto precisamos de nos reencontrar. E é tão bom quando isso acontece.



Mafalda Veiga, "Faz Parte"

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

IR + ALÉM

Às vezes tudo o que precisamos é de arriscar, encarar a vida como um desafio e desafiar-nos. Embora possam existir receios há oportunidades únicas que não podemos desperdiçar e em que não há nada a perder. Se der certo, óptimo, se por acaso as coisas correrem menos bem há que encarar como uma aprendizagem, uma experiência, uma tentativa que, apesar de falhada, nos fez superar o medo. E depois, há sempre um "try again" depois do "game over", portanto é importante que não nos deixemos derrotar e que continuemos fortes para enfrentar as adversidades que nos rodeiam. Nem tudo é simples, nem tudo é complexo, mas só arriscando podemos descobrir mais sobre nós e sobre o mundo que nos rodeia. Portanto, não se deixem vencer pelos medos e pelos receios, porque eles são apenas fantasmas que podem desaparecer, basta fazermos por isso. Vão mais além e desafiem-se. Sejam felizes.


sábado, 31 de agosto de 2013

Persistir

Há momentos na nossa vida em que perdemos as nossas forças momentaneamente. Achamos que chegámos o limite, que não dá mais, que é impossível continuar assim. Depois percebemos que não temos outra opção senão continuar a lutar, continuar a contrariar aquele pessimismo que teima em assombrar o nosso subconsciente, e que, no final acaba por ser apenas puro lixo mental. Acreditar. Ter fé, e quando falo em ter fé, não me refiro só em Deus - até porque alguns, não (re)conhecem. Ter fé é também persistir, manter a esperança viva, até que uma luz lá ao fundo se acenda e nos mostre o caminho. Nem sempre o caminho que escolhemos é o caminho certo, às vezes é só o mais fácil e é nele que encarreiramos, mas eu acredito que escolhas erradas também nos podem levar a caminhos certos, com persistência e vontade. Nós somos assim. Por mais hierarquias que se criem e por mais que a sociedade insista em não ver os seus próprios defeitos mas em apontar os dos outros. Nós somos todos feitos da mesma matéria e dotados de sentimentos, bons e maus, e de instintos, de vida e morte. E tudo isto é um ciclo, que de ciclo pode até não ter nada. As linhas estão definidas, mas entre elas muito pode acontecer. E cada vida é uma vida. Única. Distinta. E cabe-nos a nós vivê-la. Lutando e Arriscando. Sonhando e Sorrindo. Persistindo. 


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Caminhos

Frágil. Sinto-me frágil. Prestes a partir a qualquer altura. Como um vidro pouco espesso que caminha na direcção do chão. Sinto-me presa a alguém que não quero ser, num mundo que tomou conta de meu caminho e me fez deixar levar sem saber por onde estava a ir. Deixei-me guiar, ao sabor do vento, por caminhos esguios que me fizeram ser tão inconstante quanto me tornei. E hoje sinto-me estranhamente frágil, talvez por ter abdicado de tomar rédeas de mim própria e deixar que o tempo fizesse tudo sozinho. Perdi-me no meio do mundo. Sinto-me pequenina neste sítio tão grande que desconheço, rodeada por tantas pessoas diferentes. À deriva num mar de gente e de sentimentos. Nem um refúgio, nem um sítio para onde possa fugir e escapar a esta realidade onde vim ter, sem querer. Acredito que ainda vou a tempo, a questão é que, não há tempo, não há tempo pra fazer planos e delinear estratégias, é preciso agir já, tomar as rédeas de mim e guiar a minha vida rumo aos meus sonhos, pelo caminho da felicidade. Não há tempo a perder, mas também não vou fazê-lo a correr. Um dia de cada vez, e um passo atrás do outro, na mira de conhecer esse caminho feliz que todos procuram, entre 1001 que não nos levam a lado algum. Encontrá-lo é o desafio, o desafio da vida, e se até agora não o procurei, está na altura de o fazer. Porque cada dia que passa é menos um e já perdi demasiados para me dar ao luxo de perder ainda mais. 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Pessoas

Pessoas são fragmentos. Pedaços encaixados entre si. Histórias, vidas suspensas, presas a um fio de nylon. Seres complexos e abstractos, talvez por isso sejam os mais estudados. Pessoas preenchem a vida de pessoas.
Não sou ninguém para as julgar, mas, no geral, as pessoas são o bicho mais difícil e perigoso que existe na face da Terra. Ao contrário do que muitos pensam, pessoas não têm limites e são capazes de coisas inesperadas e surreais. Pessoas transformam-se e revelam-se quando menos se espera. Pessoas têm o instinto de matar e, quando o lema é sobreviver, chegam a fazer de tudo, sem barreiras, nem que para isso possam ter de passar por cima de outras pessoas. Pessoas são as responsáveis pelas desilusões e tristezas das pessoas. 
Mas, pessoas não têm só um lado mau, ainda que algumas só revelem essa parte de si. Pessoas também criam laços, desenvolvem sentimentos bons, como a amizade e o amor, mas esses, bem, esses são subjectivos porque podem transformar uma pessoa e levá-la a cometer erros cruciais e a quebrar todos os supostos limites. São interesseiros. 
Não são precisas grandes filosofias para perceber que cada pessoa é diferente e isso é bom, eu acho. Pessoas diferentes completam-se, aprendem umas com as outras, discordam, mas em dose certa, isso é saudável. Pessoas parecidas podem resultar em conjunto, mas ao fim de algum tempo a monotonia da igualdade pode degradar a relação. Por outro lado pessoas completamente distintas passam a vida a discutir e isso torna-se penoso. 
Pessoas podiam ser feitas de doses, uma dose de compaixão e carinho, uma dose de paciência e divertimento, uma dose de amor e amizade, e por aí em diante... mais e mais doses de coisas boas que fabricariam pessoas boas, em série! Mas... não é assim que funciona, cada pessoa é diferente e nasce com a sua própria personalidade, embora possa moldá-la com o tempo, ela está lá e é inevitável contrariá-la no seu todo. 
Assim, reafirmo a minha tese de que pessoas são fragmentos, de si e dos outros, do que já nasceu com elas e do que aprenderam ao longo da vida, do que lhes vai na alma e dos laços de sangue e de coração que estabelecem entre si, de aventuras, de olhares e conversas, algumas mais controversas que outras. Pessoas são trechos de emoções e sentimentos, de impulsos e de sonhos, de vontades e ambições, mas também de medos, inseguranças, incertezas, perguntas com e sem resposta, pessoas são essa matéria complicada e difícil de descrever, porque tanta diferença e tanta igualdade numa mesma espécie torna cada pessoa única, nos seus defeitos e nas suas qualidades.


terça-feira, 30 de julho de 2013

Sabes que a vida tem coisas boas e más, mesmo assim, teimas em olhar apenas para um dos lados. Vês complexidade em coisas simples e olhas com ligeireza para momentos que mais tarde percebes que foram únicos. Amas as pessoas mas nem sempre o demonstras. Tentas ser forte mas tens os teus momentos de fraqueza. Pensas em desistir mas, tu sabes, não é solução. Sorris para disfarçar e de vez em quando choras porque não consegues fingir mais que está tudo bem quando à tua volta tens um mundo a desabar. Refugiaste numa concha fechada enquanto pensas em mil e uma coisas e sentes tanto que não consegues descrever nem metade, e por mais que se esforcem por te entender, nunca conseguirão totalmente, porque nem tu própria te percebes.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Hoje é dia de ficar mais velha!

Hoje faço 15 anos. Mais um ano... Já foram mais de 100 as mensagens de "Parabéns" que recebi hoje e ainda o dia vai no início! É bom, gosto de sentir este afecto e simpatia por parte das pessoas, porque, se há coisa que aprendi ao longo destes 15 anos (que já é algum tempo), é que o melhor da vida são as pessoas e os afectos, os laços do coração e o amor que, segundo dizem (e eu acredito) pode mover montanhas! Há 15 anos atrás uma menina pequenina olhou pela primeira vez o mundo fora do conforto da barriga da mãe. O primeiro olhar por mundo que hoje vejo com os mesmos olhos, mas com um outro olhar. Já o conheço melhor, mas estou longe de o conhecer na íntegra. É tão pequeno mas ao mesmo tempo, tão grande... cheio de promenorzinhos e desafios, que nos convidam a viver, acompanhados de sentimentos e emoções e pessoas... que nos ajudam a crescer e crescem connosco. E a minha vida tem sido isto, um desafio de descobertas e aprendizagens, e pessoas que se cruzam comigo. Umas vêm e vão, outras vieram e ficaram, todas deixam um pouco de si e levam certamente um pouco de mim... Obrigada por tudo!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Não vos abandonei mas...

Não, não vos abandonei! Aqui estou eu... a estudar para os exames e a exactamente 1 semana dos 15 anos. Ainda não estou de férias e, se por um lado as aulas acabaram no dia 7, as férias só começam no dia 27, com o último exame de Matemática. Pois é, tenho exame no dia seguinte aos meus anos que vem mesmo a calhar para passar o meu aniversário em stress. Amanhã há exame de Português. Não estou muito nervosa, por enquanto, mas vamos lá ver como corre. Os meus dias têm passado entre gramática, Lusíadas, Auto da Barca do Inferno e exames de anos passados para treinar. Amanhã já vos deixo o feedback do exame e mais umas novidades.
Até lá... vou estudar!

sábado, 15 de junho de 2013

Bom fim-de-semana!

"O que vejo não é igual a ti
Mas há algo que nos aproxima
Eu vejo-te, conheço-te e sinto-te
Sei de onde vens, para onde vais
Encontra-mo-nos nas flores, nas árvores, no céu
Ensinaste-me a cantar, a sorrir e a sonhar...

É assim a amizade,
É saber encaixar as peças
De um puzzle cheio de cor
É perceber que somos diferentes.

Aprendi a esperar por ti,
A ver o mundo pelos teus olhos,
A fazer de cada momento uma vida
E da vida um momento único."

domingo, 9 de junho de 2013

Saudade

Olho para trás. Não consigo desprender-me do passado. Continuo a deixar-me afundar pelos mesmos sentimentos e, sem que me aperceba, vou permitindo que eles me dominem e trilhem um caminho que não escolheria conscientemente. Receio não saber travá-los e perder-me na tentativa de os omitir. A eles, a esses sentimentos que quis esquecer, mas que, de quando em quando, regressam a mim. Na verdade, acho que percebi que os sentimentos não se esquecem. Eles ficam guardados algures em nós, uns adormecidos, outros acordados. Talvez preferíssemos que os sentimentos se fossem embora, mas eles ficam e ficam por tanto tempo que por vezes acordam e voltam  chatear. Ingenuamente, eu achava que as coisas se podiam esquecer facilmente e se podiam arrumar em gavetas fechadas à chave, ou a cadeados, de forma a que elas ficassem lá bem presas e não nos voltassem à memória. Tenho saudades. Saudade é o sentimento que marca as minhas recordações, um sentimento agridoce insalivado por um olhar meigo  de criança que revê o passado como se ele já tivesse muitos anos de longevidade. 
Saudade de pessoas que partiram, provavelmente sem a certeza do quando as amava. De lugares que guardo no coração e onde um dia gostaria de voltar. De conversas que me fizeram aprender e sonhar. De abraços que tornaram momentos difíceis muito mais confortáveis. E de sorrisos que me fizeram sorrir de volta. Saudade. Que palavrinha mistério que nos faz recordar momentos desde os mais felizes aos mais amargos e nisto, percorrer uma vida com o pensamento e no fim, suspirar pelo tempo que já passou. Saudade. Apenas saudade.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

3 anos de emoções...

Se por um lado o mês de Junho acabou de chegar, trás com ele o fim de mais um ano lectivo! Este ano não foi fácil e deixou marcas... Houve dias de cansaço, dias de mau humor, dias de preguiça e de tristeza, mas houve também lugar para dias de brincadeira, parvoíce e sorrisos, e são sobretudo esses que ficam para sempre! Mas, mais do que dias, houve pessoas, pessoas com quem criei afectos e que estiveram lá sempre que precisei. 

Aturaram os meus dias menos bons e partilharam (d)as minhas  alegrias. Souberam apoiar e aceitar. Aceitar os meus defeitos, a minha forma de ser e, acima de tudo, de agir. Cativaram-me e ensinaram-me o verdadeiro valor que as pessoas têm na nossa vida e a falta que elas podem fazer. Ensinaram-me a saber ouvir e a aceitar quando estava errada. Aprenderam a ler certos sentimentos meus e fizeram de tudo para que as minhas lágrimas virassem sorrisos. Tiveram palavras de incentivo e reconforto e um abraço para dar nos dias mais complicados.

Foram a minha segunda família, aquela que não é de sangue mas sim de coração e uns de uma maneira, outros de outra, todos me marcaram de uma forma muito especial. Sinto que cresci realmente com algumas pessoas e  sei que me vão fazer muita falta caso os nossos caminhos se separem, isto porque já estou tão habituada a elas e já tenho um carinho tão grande por elas que é difícil pensar que, de um momento para outro, a nossa relação se pode perder. 
São pessoas que pousaram no meu coração e que levo para vida, na esperança que também elas possam, no futuro, continuar a fazer parte dela como até agora. Pessoas que me fazem bem. Pessoas com que me identifico e que já me conhecem e me percebem. Pessoas que eu gosto e que durante estes 3 anos foram a (segunda) família que me viu crescer.


sexta-feira, 31 de maio de 2013

Ele está a chegar!

Ele aproxima-se, já só faltam algumas horas para chegar e ficar durante algum tempo. Ele, o mês de Junho! Vem aí mais um novo mês e está quase na hora de fazer uma pausa da escola e preparar umas boas férias para descansar da correria que têm sido estes últimos tempos. Novas ideias, novas metas, este Verão tenho alguns planos a cumprir e espero conseguir. Agora vou-me preparar porque hoje a noite vai ser de convívio. Mais tarde deixo novidades.

domingo, 26 de maio de 2013

Prestes a chegar aos 15... anos!

Estou a exactamente 1 mês de fazer 15 anos. Gosto de fazer anos, gosto do dia em que faço anos, e gosto do mês de Junho, que para além de ser o mês do meu aniversário é também o mês em que chegam as férias de Verão. Este último ano lectivo foi simplesmente estafante. Às vezes não é fácil lidar em simultâneo com a escola e as pessoas que nos rodeiam e as mudanças físicas e psicológicas que estamos a passar, fruto da adolescência. Cada vez dou por mim mais pensativa. Cada vez que olho à minha volta descubro novos sentimentos, novos sinais, novas escolhas a fazer, e cada dia é um desafio. Este ano passou a correr, o tempo voa realmente. Foi talvez o ano mais difícil porque aconteceram muitas coisas e muito umas atrás das outras sem dar tempo de assimilar e pensar no que fazer nem em como agir. Sinto-me realmente cansada, da mesma rotina, de algumas pessoas, de certos sentimentos e sobretudo de não ter um tempo para me dedicar a 100% a coisas que a escola me impediu de fazer e que eu realmente gosto. Gosto de ler, mas sobretudo de escrever, de reflectir, gosto de sentir as ideias arrumadas e que estou decidida em relação ao caminho a seguir, o que nos últimos tempos parece difícil. Supostamente "2013 ia ser diferente" mas a verdade é que não está a haver grande diferença. Preciso realmente de um tempo para mim, longe das mesmas conversas de sempre que não nos levam a lado nenhum, longe das acusações infundadas e de pessoas que acham que podem dizer tudo o que pensam sem consequências e que têm prazer em magoar e massacrar os outros, estou cansada dessas pessoas. Preciso de me reencontrar, e isso só vai ser possível quando toda esta rotina desgastante abrandar e eu puder realmente pensar em mim. 
O meu estado momentâneo: A caminho dos 15 sem muitas expectativas.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Inconstância

Receptível a explorar o que me rodeia, este será talvez o melhor modo de explicar a minha forma de estar nos últimos dias. De pequenas observações do que está à minha volta retiro conclusões variadas, umas que sintetizam pensamentos que já havia tido antes e outras que me levam a caminhos desconhecidos e a novas formas de encarar determinados temas. Uma das coisas que mais me irrita em mim própria é a minha inconstância de humor. Facilmente acordo bem disposta e acabo o dia triste ou vice-versa, facilmente ao longo do dia passo de feliz a triste e de triste a feliz vezes sem conta, umas com motivo e outras por coisas sem jeito que a vida já me devia ter ensinado a pôr de parte. Sendo assim, sei que não posso criticar os outros por também o serem, mas o certo é que uma coisa é ser inconstante em termos de humor e outra é ser inconstante e num dia querer uma coisa e no dia seguinte querer outra completamente oposta. É por isso que não percebo algumas pessoas. Pessoas que um dia nos falam, são nossos amigos e são simpáticos e queridos e no dia a seguir parece que se deu um "clique" que os fez mudar a forma de ser para connosco. Se não fosse vindo da pessoa que é, diria que se tratava de falsidade mas a verdade é que não me parece ser essa a situação. O facto é que muitas vezes as nossas inconstâncias magoam outras pessoas e as de outros nos magoam a nós. Espero continuar a saber controlar as minhas e saber lidar com as dos outros, embora por vezes seja muito delicado.

terça-feira, 21 de maio de 2013

O despertar de um novo dia

Acordei. Mais um dia, mais uma manhã em que o sol entra pela minha janela e me convida a saltar da cama. Espera-me mais um desafio, mais um entre tantos neste caminho (em busca) de felicidade. Aguarda-me mais um dia rodeada de pessoas, umas que me fazem crescer porque todos os dias me dão um pouco de si e me ensinam a saber partilhar um pouco de mim com elas, e outras que me fazem despertar e compreender que na vida sempre haverá lugar para pessoas que nós gostamos e para pessoas que, por motivos vários, nos são indiferentes. Umas com mais destaque e outras com menos, a verdade é que as relações que estabelecemos ao longo da vida nos enriquecem e nos fazem amadurecer, porque à medida que contactamos com os outros aprendemos mais sobre nós mesmos e sobre as reacções humanas. É importante dar-mo-nos a conhecer a quem o merece, é bom interagir e chegar perto dos outros, tornando-os menos receosos em relação a nós e mais receptivos no que diz respeito a conhecer novas personalidades e formas de ser e pensar. Todas as pessoas que passam pelas nossas vidas não são um acaso, elas têm algo para nos ensinar, seja uma lição de um caminho a seguir ou de um caminho a excluir futuramente. As pessoas levam um pouco de nós e deixam um pouco de si e nisto acontece uma metamorfose que nos muda, nos (trans)forma e nos molda ao mundo. O convívio e a forma de estar na vida, a posição que assumimos para com os outros levam-nos a caminhar em vários sentidos diferentes e por vezes é preciso chegar ao fim de uma estrada sem saída para reconhecer que a estrada ao lado era o caminho certo a seguir. 
Os erros também nos moldam, também nos fazem crescer e abrir os olhos para o que está e para quem está à nossa volta. Observar é um bom exercício, aprende-se muito enquanto deciframos os actos dos outros, e por vezes nos revemos neles. Por vezes é necessário parar, pensar e só depois agir, mas não desistir de lutar  e de enfrentar os desafios diários que a vida nos coloca. 
Nisto, surge um sorriso rasgado que se prepara para enfrentar o bom e o mau de um novo dia. Levantei-me, por fim.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Observar o mundo

Escolhas, actos, palavras, olhares e sentimentos, é isto que define as pessoas. Ultimamente tenho dado por mim a observar atentamente o que me rodeia e cheguei à conclusão de que o ser humano pode ser tão controverso quanto incontestável. Noutros dias julguei que, embora cada um gerisse de forma diferente e íntima o seu leque de sentimentos, todos pudéssemos, unidos pela capacidade de sentir, lutar contra conceitos que hoje em dia já estão profundamente enraizados na nossa sociedade (tais como racismo, preconceito, ódio, vingança, guerra). Essa ingenuidade depressa desapareceu e agora, muito mais desprendida da doce inocência que antes me fazia julgar que o mundo se pudesse resignar a aceitar e respeitar todas as diferenças, encontro-me num outro sítio novo para mim. É o mundo como sempre existiu mas que eu não via porque estava escondido. Escondido pelas facilidades de uma infância feliz e por sorrisos rasgados de uma flor ainda por brotar. Pela crença na bondade e na sinceridade que hoje  descobri que não existem em muitos dos actos que cometemos. As pessoas revelam-se ao longo do tempo e à medida que crescemos olhamos o mundo com outros olhos, ele surpreende-nos e torna-se frequentemente um obstáculo, a realidade é por vezes cruel. Nisto, são poucas as pessoas que nos rodeiam  que realmente nos apoiam e merecem, são poucas as que são capazes de nos fazer realmente bem, que têm paciência para ouvir os nossos desabafos, para lidar connosco nos momentos de inconstância, para nos indicar o caminho quando nos perdemos e divagamos longe de nós. São poucas mas existem, felizmente. São essas pessoas que nos fazem perceber que vale a pena continuar e que nos dão força para lutar. Não precisam de ser do nosso sangue, a verdade é que, por vezes, pessoas que não são da nossa família são capazes de fazer por nós coisas inacreditáveis e tornam-se verdadeiramente especiais, autênticos irmãos, não de sangue, mas de coração e esses laços são tão saudáveis quanto valiosos. Os amigos são a família que nós escolhemos, são quem nos ampara e nos impede de cair, e eu acredito que os laços do coração podem ser muito maiores que os de sangue.


domingo, 19 de maio de 2013

Leitura do Momento: "A Praia Das Pétalas de Rosa"

Eis a minha mais recente aquisição no campo da literatura: um romance de Dorothy Koomson, uma excelente escritora da qual já li várias obras. Ainda estou no início do livro, não tivesse ele chegado só hoje às minhas mãos, mas já estou completamente apegada a ele. Dorothy Koomson tem este poder sobre mim: vicia-me. Mais tarde deixo-vos a minha opinião final sobre o livro.


Apresentação do livro na Escola Secundária José Falcão - As fotos













quarta-feira, 13 de março de 2013

Apresentação do livro na Escola Secundária José Falcão

Hoje foi um dia em cheio! A parte da manhã foi preenchida com a visita à Escola Secundária José Falcão. Muito bem recebida pela professora Filomena, a professora bibliotecária,e duas turmas de 10º ano, tive oportunidade de falar um pouco com os alunos sobre mim, o meu livro, o blogue e projetos futuros. Entre questões, sorrisos e muitas palavras, passou-se uma manhã, para mim que adoro comunicar, muito interessante. No fim, ainda tive direito a miminhos, uma rosa, um bloco de notas e uma caneta. Da minha parte foi um prazer, gostei muito, espero que eles também tenham gostado! 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Para alguém muito especial...


Olá bisa :) Já há algum tempo que não te escrevia e na verdade, sentia falta disso. Desde que te foste embora tornaste-te ainda mais um motivo para ter força, quero deixar-te orgulhosa! Não me esqueci de ti... o tempo não apaga as pessoas, quanto muito vai apaziguando a sua ausência e faz com que deixemos de falar tanto delas, mas, pelo menos para mim, estarás sempre viva - fazes parte de mim, sinto-te no meu coração. Eu sei que muita gente não acredita que depois da morte exista uma outra vida, acho que isso dificulta a aceitação da morte pelas pessoas. Eu sei que estavas a sofrer e sei que estavas triste por achares que eras um fardo para nós, mas não és... nunca foste! Tenho pena de não te ter dito mais vezes o quanto eu gosto de ti... mas sabes como sou reservada nesses sentimentos e como me é difícil às vezes demonstrar-me. Já passou mais de um ano e, por um lado, parece que ainda ontem te tinha aqui e sentia as tuas mãos quentinhas a aquecer as minhas, por outro lado parece que já estás longe à tanto tempo, uma eternidade. Espero que estejas bem, que a vida aí em cima seja feliz e te dê a paz que sempre mereceste. És a minha grande força, a minha grande confissão... nunca te esqueças disso. És o meu anjinho da guarda e guardo-te no meu coração como alguém muito, muito especial. Avó, lembraste daqueles momentos simples que passámos juntas? Pareciam tão insignificantes e agora... é deles que me lembro tão bem. As bolachas que me davas às escondidas... as batatas fritas mal passadas, a tua respiração, os teus olhos brilhantes, os teus gestos de carinho. Ficaram-me gravados! E quando fui à televisão e tu me disseste ao telefone que eu tinha estado muito bem, lembraste? Acho que agora isso ainda significa mais para mim do que na altura. Acho sinceramente que não te dei todo o valor que merecias e acabei por te perder sem te dizer que, sem querer, me ensinaste a conseguir dar valor ao que tenho. Uma lágrima acaba de me escorrer pelo canto do olho. É de saudade... não estou triste, apenas gostava de te abraçar, de te sentir, embora saiba que estejas comigo. Chama-se fé e eu acredito tanto que me ouves... que me vês. Acho que se não fosse assim não suportaria a dor de te teres ido embora. Gosto tanto quando me visitas. Eu sei que ninguém iria acreditar nisto, mas como ninguém sabe quem eu sou, não tem mal... Quando me visitas nos meus sonhos sinto verdadeiramente essa tua presença perto de mim, gosto de quando sorris, ver o teu sorriso faz-me crer que estás bem aí em cima e que estás em paz. Gosto quando brincas comigo. Desculpa... desculpa não te ter dito mais vezes que não te devias sentir triste porque eras importante e que a tua presença, embora parecesse insignificante, fazia falta! Recordo-te como símbolo de carinho e agora sei o quanto tu me ensinaste... muito mais do que possas pensar! Desculpa também quando erro e te desiludo, quando parece que me esqueço do que me transmitiste... ainda estou a crescer... aos poucos vou aprendendo a lidar comigo, com os outros e com os meus sentimentos. Espero um dia poder homenagear-te e mostrar que continuarás sempre viva no meu coração, porque o amor nunca morre! Olha por mim, meu anjinho da guarda, e nunca te esqueças que te amo e que um dia voltaremos a estar juntas... para sempre (: 
Um beijinho grande!