terça-feira, 28 de junho de 2011

Sugestão de leitura :)

Olá a todos! Já há muito tempo que não vos deixo nenhuma sugestão de leitura, pois bem, aqui fica mais uma recomendação minha, um livro que achei simplesmente sensacional!


  Este mês, decidi "deixar-vos" um livro simplesmente maravilhoso. "Quando sopra o vento norte" é um romance do escritor Daniel Glattauer. Editado na Alemanha (e por falar em Alemanha, já temos visitas no blog da Alemanha), em 2006, tendo já sido traduzido para cerca de 32 idiomas e vendido mais de um milhão de exemplares. Entrando ainda em tops de vendas de países como a França, Espanha, Itália ou a Áustria.
Um romance da era digital, onde tudo começa e acaba numa caixa de correio electrónico! Conta a história de duas pessoas (de sexos opostos) que por engano começam a comunicar via e-mail e, quando dão por si, já conversam há mais de um ano, sem nunca se conhecerem e invadindo apenas aquilo que consideram ser a esfera privada um do outro. É claro que tantos e-mails, só poderiam dar em paixão, apesar da personagem feminina já ser casada.
Enfim, um livro muito, muito bom! Espero que a sugestão de leitura seja do vosso agrado e, além disso, espero ter conseguido conquistar novos leitores para este livro.


sábado, 25 de junho de 2011

Saudades...

Saudade: doce armadilha,
sentimentos misturados, explosão,
inevitável cedilha,
da palavra "coração".

Saudade que o tempo acumula,
carinho afagoso,
sino plangente, que badala,
ruído forte e estrondoso.

Saudade do tudo e do nada,
da manhã e do entardecer,
livro extenso, perna alçada,
palavra bonita, inventada.

Saudade dita ao ouvido,
cantada por quem a sente,
sem cessar, dentro da alma,
verdade acesa que chega a toda a gente.

Saudade minha,
Leva o vento as palavras,
esboçadas de repente,
alquimia das doces arcadas.

Saudade tenho eu,
dos tempos empoeirados,
memórias esquecidas, levadas pelo vento,
presentes em mim, como baralhos amotinados.

Saudade, estrela fulgente,
na noite eloquente,
que fica presente,
e fala no coração.

Saudade, chega devagar,
fica aqui, assim, refugiada em nós,
de onde ela vem? Não é preciso perguntar,
basta senti-la pulsar.

Saudade, sentimento real,
febre mortal, que todos podemos apanhar,
nunca mata de repente,
vai matando, lentamente!

Saudade, fim de um novelo, eriçado em mim,
que perdi com o tempo, não sei bem porquê,
sei apenas, que tudo isto que escrevo,
são saudades de você!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O anjo...

Queria poder voar,
por aqui, por ali,
voar daqui em diante,
voar por ti e por mim.

Ser um pássaro ou quem sabe, um anjo,
anjo de asas brancas e longas penugens,
um anjo da guarda, um anjo protetor,
protejer a todos e a mim, voar no manto branco,
no leito de um rio de paz e abrigo de penas brancas,
ultrapassar os mil ventos que comigo se cruzam,
e ser apenas um anjo.

Queria ser um anjo bom,
ter a bondade expressa na minha face redonda,
e a sabedoria no meu olhar enquadrilhado,
saber dar e receber, aprender e ensinar,
saber enfrentar obstáculos, saber sofrer,
saber liberdade, saber VOAR!

Sair ao encontro do Verão,
das flores que brotam aos pouquinhos,
ir ao encontro de todos, e a todos amar,
seguir os pássaros que fazem seus ninhos,
e os homens que se matam a trabalhar,
viajar com eles, e a seu lado caminhar.

Um anjo não ama um ser só,
não tem amar exclusivo,
um anjo ama a todos,
porque o seu amor é extensivo.

Um anjo também chora,
de asas levantadas,
um anjo também cai,
um anjo também se magoa.

Queria ser um anjo,
quebrar todas as regras celestiais,
voar sem fim,
combater vendavais de asas abertas,
queria ser um anjo que sorri,
que chora de emoção,
que sente, um anjo vencedor,
libertado do amor único e das regras ditas.

Queria apenas ser um anjo digno,
um anjo que você veja a brilhar no céu,
que mire na noite, um anjo de que você se orgulhe,
um anjo que você queira amar, e nada mais do que isso.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Memórias Soltas...

Raio de luz, estilhaçado na janela,
logo, logo, ao amanhecer,
Sol intenso, bolinhos de canela,
Que lindo acordar e entardecer!

Já vi nuvens que tapassem este Sol,
já li pensamentos e pecados de horror,
já sonhei escuridão e fumaça negra,
Já desejei penumbra e sinal redentor.

Hoje vejo Sol e luz de alegria,
polvilhada pela magia de um dia de Verão,
chocolate quente ou docinho de aletria,
dias simples mas que nunca passam em vão.

Um sonho, um sorriso, um olhar de ternura,
uma chama enfeitiçada pela alegria de viver,
um desejo contínuo de ultrapassar cada vez mais,
resgatar momentos intensos e aprender a sofrer.

Por mais que a tristeza se esboce no meu olhar,
não vou deixar que ela prevaleça em mim,
os raios de Sol encorajam esta luta aberta,
este impulso reflectido de verdade e sentimento.

Passado:
Vai, vai-te embora e não regresses,
deixa-te por aí ficar,
o meu coração vai aguentar em preces,
aquilo que tu deixas-te por acabar.

Aprenderei a sorrir e esquecerei a dor,
aquela que cravaste em mim, 
sou lutadora e menina feliz,
por mais que tentes, enfrentar-te-ei assim (sorrindo).



Publicidade ao blog!


Olá a todos, meninos e meninas, senhores e senhores, familiares, amigos, conhecidos, desconhecidos,visitantes e seguidores, enfim...
Neste momento o blog tem tido uma média de visitas mensais imensamente alta, o que me deixa felicíssima,
mas, se tem colegas, amigos, familiares, enfim, conhecidos, que ainda não visitaram o blog, toca a fazer publicidade. O blog já chegou para lá do continente Europeu (tal como podem ver mo mapa diário de visitas, situado abaixo do chat). O blog tem tido imensas visitas do continente Americano, destancando-se a California, o Brasil e Nova Iorque, da Alemanha, das ilhas, de França, entre vários outros países e cidades.
Aqui fica um "molde" publicitário!



Gostas de ler e escrever?! Gosta de prosa e/ou poesia?! Então, de que está à espera para visitar o blog "Poesia a Brincar", endereçado http://poesiaabrincar-ana.blogspot.com/ ?
Neste blog vais poder ler textos em prosa e verso, escritos por uma jovem.
Não hesites, visita, comenta, dá opiniões/sugestões, diverte-te!
Espero que gostes!




Beijinhos a todos, Ana Filipa :)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O teu olhar...

O olhar que me lanças assusta-me,
um olhar feroz e enraivecido,
portador de mágoas e desilusões,
de ódio e indiferença.
Não quero que me olhes assim,
as tuas lágrimas magoam-me,
salpicam o meu coração de negro,
escurecem a minha alma com palavras tristes e,
fazem dos meus gestos, agressivos.
Procuro saber agradar-te,
procuro um sorriso em ti,
mas, só vejo tristeza,
vazio, solidão,
uma capa gélida,
uma máscara de horror,
um erro constante,
um refúgio endiabrado e sombrio.
Não quero uma pessoa assim,
que me arraste para a escuridão,
que me magoe e me faça chorar,
uma pessoa que não merece nada,
quanto mais que chorem por ela.
Apaixonei-me e nisso não tive culpa,
enfeitiçaste-me na minha profunda ingenuidade,
brincaste com os meus sentimentos e depois,
esqueceste-te que eu era gente,
fizeste como se eu fosse de pedra,
pedra dura ou diamante, mas não sou!
Sabes que mais?!
Ainda bem que assim foi,
custa-me dizê-lo, mas tens razão,
eu não te mereço,
mereço melhor do que tu.
Deste-te como vencedor,
mas aqui, se alguém saiu derrotado,
esse alguém foste tu,
o amor cega, mas eu aprendi que,
na vida, os pingos de chuva molham, mas não matam,
tu foste um pingo de chuva na minha vida,
desiludiste-me (muito), mas és passado,
agora, vou seguir em frente, seguir o meu coração e,
continuar a luta, de sorriso no rosto e olhar em diante.



sábado, 11 de junho de 2011

Aquilo em que te tornaste...

Custa-me acreditar naquilo que te tornaste,
na forma cruel como a nossa amizade desmoronaste,
nas palavras ridículas que hoje ditaste,
na pessoa linda que eras e naquela em que te formaste.

Conheci-te e julguei que eras minha amiga,
agora percebo o valor da ingenuidade,
afinal de contas não és amiga de ninguém,
por mais que custe, é esta a verdade.

Vagueias, sem rumo, como boneca perdida em água,
vais e voltas conforme te convém,
as tuas inconstâncias magoam pessoas e vertem lágrimas,
se queres ir, vai, mas não arrastes mais ninguém.

Sinto que nem sequer te conheço,
desiludiste-me, magoastem-me, iludiste-me,
foste uma delisusão, agora, olho-te e não vejo uma amiga,
vejo alguém cruel, mesquinho e sem razão.

Se quiseres ir, vai,
estendi-te a minha mão,
tentei levantar-te desse poço,
arrisquei ir buscar-te,
mas contra ti ages,
foste rígida,
magoaste quem te tentou ajudar,
quem pensava que éramos amigas,
quem só queria o teu bem e,
uma amiga para a vida.

Apesar de todas as palavras amargas,
de todas as desilusões e brutidades,
apesar de todos os gestos mal feitos,
sabes que me custa ver-te assim,
sem rumo, a afundares-te, escusadamente,
por isso, por muito que tenhas feito,
por muitas feridas que tenhas causado em mim,
continuo aqui para o que precisares,
ainda que a nossa amizade não prevaleça igual.


Ana Filipa Batista
(pode não rimar,
pode até não ser das melhores coisas que escrevi,
mas, mais uma vez, deixei o meu coração falar,
escrito com o coração, apenas.
Sabia que tinha de o fazer... ).
Beijinhos e um óptimo fim-de-semana para todos!!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Saudades tuas...

Tenho saudades tuas.
O meu coração chama por ti,
submerso em angústia,
desesperado de cansaço.
Chama como se não houvesse amanhã,
como se não pudesse viver sem ti,
será que pode?
Acho que não, apesar disso,
tento acalmar a tanta agitação,
a revolta incessante,
os gritos estridentes,
os palpitares mortíferos,
que ele lança de quando em quando.
Sinto-me a esmorecer,
estou fraca, sem forças,
mas, o meu coração continua intacto,
parece potente e inabalável,
mas, na verdade, sei que não é bem assim,
também ele está frágil,
também ele está a sofrer deste desgosto.
Sinto-o a escurecer muito devagarinho,
é certo que, mais cedo ou mais tarde,
a noite se instale nele e, esta dor,
desgastante e cruel, o vença.
É por ti e só por ti,
é por ti que ele se está a deixar morrer,
aos poucos e poucos.
É por ti e só por ti,
que ele grita descomunalmente,
é por acreditar no teu regresso,
acima de tudo, é por te amar,
muito possivelmente, mais do que o que mereces.
Por mais que eu lute para o manter,
por mais que me debata contra a vida,
por mais que chore e grite,
ele berra sempre mais alto,
berra por ti!
Ana Filipa Batista.

domingo, 5 de junho de 2011

Quando olhas para mim...

Quando olhas para mim,
vejo um olhar de recriminação,
um olhar de desprezo,
sinto demasida amargura e um só coração.

Sinto-te distante, tão longe, mas, tão perto,
olho para trás e penso que já quase nos beijámos,
olho em frente, o horizonte, e penso que me odeias,
que de nada valeu os obstáculos que enfrentámos.

Tentei esquecer-te, levar-te no encalço do meu passado,
para longe de mim, a fim de a distância pôr fim,
aquilo que, por mais que tente, sinto por ti,
um amor verdadeiro, um olhar sincero, saudade.

Queria tanto ter-te aqui, mas sei que não vais voltar,
permaneces no meu coração, por mais que me tente iludir,
por mais que tente transpor-te para o meu passado,
por mais que me queira afastar e deixar-te ir.

Preocupo-me contigo, choro as tuas lágrimas,
sinto a tua dor, aconchega-me o teu sorriso,
entristece-me o teu olhar, a tua ausência,
sinto a falta dos teus gestos, das tuas palavras, sinto a tua falta!

Preciso de ti, mas sei que jamais regressarás,
o passado desfez-se em dias,
a intensidade em nós perdeu-se algures no tempo,
tu partiste e eu fiquei, aqui, assim, perdida.

Sei que um dia vou conseguir,
que tudo isto faz parte de uma fase,
és mais do que pensas,
e eu, amo-te mais do que mereces.

sábado, 4 de junho de 2011

Por entre mil vales e um bocejo :)

Em plena madrugada,
pedi ao vento um desejo,
que do meio da floresta encantada,
me chegasse o teu beijo.

O Sol rompia,
os pássaros voavam,
despertava ao dia,
e todos cantavam...

O vento levou na brisa
o meu desejo,
suave e delicado,
entre mil vales e um bocejo.

Fiquei à espera,
sentada num rochedo,
aguardando,
em segredo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Quem sou eu afinal ?

Procurei durante dias saber quem era,
Mas, ao fim de tantas tentativas falhadas,
Acabei por chegar à conclusão de que,
Fosse quem fosse, era feliz.

Procurei uma identidade, julgando alcançá-la,
Segui o meu coração, domei instintos incontroláveis,
Venci lutas aparentemente impossíveis, aprendi,
Aprendi coisas que nunca considerei existirem.

Fui à luta, agarrei-me à vida.
Apoiei-me num lema imbatível:
“A luta nunca será inglória,
Mas sim, recompensada”.

Nasci em berço de carinho,
Cresci em cama de amor.
Subi ao trono da felicidade,
Desci ao poço, conheci a dor.
Ultrapassei o rio dos obstáculos,
Venci a luta da maldade,
Conquistei-me e construí-me,
Moldei-me e olhei-me ao espelho,
Impressionada balbuciei:
Sou quem sou e como sou,
Sou genuinamente sincera,
Irrevogavelmente sensível,
Surpreendentemente imparável,
Estupidamente teimosa.
Sou filha da mãe, e do pai,
Sou HUMANA!