quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sonhei...

Sonhei uma noite, um sonho enfeitiçado,
parei as águas que no meu sonho corriam,
sussurrei ao vento um segredo encantado,
quimera de penas brancas e sorriso alegado.

Meu sonho esbateu em água cristalina,
o que já não posso mais ocultar,
a paixão febril que o meu coração domina,
um sonho agitado como barco em alto mar.

Os pássaros da madrugada,
perderam a vontade de cantar,
magia suave de um olhar,
luar mortífero, sem pressa de terminar.

Ondas de memórias sãs,
recordações empoeiradas,
livro de poções vãs,
mil e uma horas passadas.

Neste sonho sonhado,
pensei sorrindo,
que nas nuvens estava dormindo,
e que os teus braços tinhas alçado,
para que me pudesse debruçar,
e sobre ti dormitar...

Este sonho conduziu-me ao espaço,
bailámos por momentos sobre o céu,
em jeito de brincadeira sussurrei,
deixei cair o esplendor do véu,
que um dia à Igreja levei.

Voltas e voltas, girando docemente,
tu me abraças cada vez mais, e mais...
Sinto a tua voz rouca, o teu hálito quente,
os gestos doces que não quero largar, jamais...

Carícias sublimes, como só tu me sabes dar,
selas-me a boca com um beijo salgado,
e o olhar, como uma trama difícil de largar,
um momento doce, tão quente como molhado.

Sei em fim, que nada disto é verdade,
mas, quem sabe, se sonhar outra vez,
este sonho tão mágico e divino,
ele um dia se torne realidade...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ana Filipa no "A tarde é sua" - TVI - É já amanhã :)



A todos os que me queiram ver na TVI estarei AMANHÃ, dia 28 de Setembro, no programa "A tarde é sua" na TVI - apresentado por Fátima Lopes. O programa começa às 15h15 e termina por volta das 17h30, na TVI. 
No programa irei falar sobre o meu blog, o meu livro "Diário de Filipa", entre outras coisas! Para quem quiser ver... fica o convite! Ah, a perguntinha que não podia faltar, e quem é que pode e quer ver?!

Amor esquecido - Parte 3 (última parte)



Agora haviam passado já mais de vinte anos e Letícia tinha consciência de que a sua mãe apenas morreu devido à indolência do pai perante ela. Desde que o pai se entregara à polícia quando ela era ainda bebé, que nunca mais o tinha avistado, apesar de saber que ele estava preso numa prisão bem perto dali. Na verdade, ansiava esse dia, não sabia que sentimentos a iriam dominar quando estivesse frente a frente com o homem que lhe matou a mãe mas que, ao mesmo tempo era o seu pai, ainda que ela não o visse como tal.
Letícia sentia-se na obrigação de vingar a morte da sua mãe, aliás, era da opinião de que independentemente do assassino ser seu pai, ele deveria sofrer tanto quanto fez sofrer Anne e tanto como Letícia sofre ao pensar que a mãe morreu tão nova e que a deixou mesmo antes de ela aprender a dizer “mãe”. A vida fez dela uma pessoa revoltada e a tristeza dominou anos a fio o seu coração, é incrível pensar que, quase 18 anos depois da morte da mãe ela ainda sentia a mesma dor, a mesma instabilidade, a mesma nostalgia que ninguém conseguia apaziguar, e que ainda chorava todos os dias por aquele ser que a trouxe ao mundo e que infelizmente não teve oportunidade de conhecer devidamente. Restavam-lhe algumas poucas fotografias daquela bela jovem de 17 anos e um colar de ouro que Anne costumava trazer ao peito e no qual havia inscrito o nome de Letícia e uma foto de ambas antes de sair da maternidade.
Letícia sabia o pai ainda tinha longos anos de pena para cumprir e que tão depressa não iria cruzar-se com ele.
Os anos passaram, e esta jovem profundamente marcada pela dor da perda, acabou por se apaixonar. O medo de sofrer nas mãos de um homem (tal como aconteceu com a mãe), aterrorizava-a mas, ao revés do que aconteceu com a mãe de Letícia, Brian (assim se chamava o seu amor), teve sempre muita paciência com Letícia e mostrou-se sempre disposto a esperar por ela, o tempo que fosse preciso. E assim foi, ele esperou e não se cansou e hoje são marido e mulher, pais de uma menina linda a quem chamaram de Anne e de um rapaz muito reguila a quem deram o nome de Mark.
Letícia aprendeu que o amor não é necessariamente um motivo de sofrimento e que ao contrário disso, ele nos pode deixar e fazer muito felizes. Um sorriso não elimina a dor, mas ajuda a apaziguá-la.
Letícia e Mark aprenderam a sorrir juntos e a ajudarem-se mutuamente. Não deixaram que os percalços habituais da vida em comum derrubassem o amor que sentiam um pelo outro e são um exemplo vivo de duas pessoas que se amam e respeitam com dois lindos filhos e muito amor para dar.
Sobre Jonh, sabe-se apenas que acabou por morrer na prisão vítima de espancamento e que de uma forma ou de outra, acabou por sentir na pele o mal que fez e decerto que aprendeu a lição…
O amor é algo, um algo imenso e inconstante, morde e assopra, pisa e volta a pisar, magoa mas, acima de tudo, é vida, felicidade e ternura.
FIM!
(Gostaram??) 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Amor esquecido - Parte 2


Apoiada incondicionalmente pelos pais de Jonh, Anne teve uma gravidez calma e sem muitos percalços. O tempo continuava a passar e quase completadas as 39 semanas de gestação, Anne preparava-se para dar entrada na maternidade, onde iria dar à luz uma menina, uma princesinha à qual ambos concordaram chamar de Letícia, o nome da mãe de Anne. O parto correu bem e a menina “saiu” perfeitinha, como uma autêntica princesa encantada.Um ano depois, pouco tempo após o nascimento de Letícia e já Anne tinha completado 17 anos, as coisas entre o casal de namorados começaram a mudar de rumo.  O choro constante da bebé, o facto de Anne ter de dar de mamar de três em três horas, a mudança de fraldas, o amor e o carinho de que a bebé precisava começaram a criar alguns atritos entre eles, de tal forma que Anne chegou a ponderar fugir de casa com a filha. Jonh começou a tornar-se violento, o amor por Anne parecia ter-se desvanecido ou então desmoronado, como um baralho de cartas empilhado que o vento derrubou. Por dentre discussões e desavenças, maus tratos e desconfianças, quer o amor que sentiam, ou pelo menos deveriam ser um pelo outro, quer a filha, caíram em esquecimento e, por mais que Anne tentasse dar conta do recado sozinha sem ter de incomodar os pais de Jonh, estava cada vez mais difícil. Era raro o dia em que a violência de Jonh não a deixasse marcada e a tristeza ocupava-se a pouco e pouco do seu coração.Dias e dias de sofrimento, Anne já não aguentava mais mas, nada fazia prever que lhe restariam apenas curtos minutos de vida. Jonh chegara a casa, embriagado e enfurecido por Anne se ter esquecido de lhe fazer o almoço. A bebé que entretanto desatara a chorar sem dó nem piedade, deixou Jonh ainda mais incomodado o que acabou por fazer com que, por mais uma vez maltrasse Anne mas, desta vez foi fatal. Jonh agarrou-a pelo braço, encostou-a à parede e esbofeteou-se até o sangue lhe esvair pelo rosto. Depois deixou-a cair e, já muito inconsciente Anne bateu com a nuca na esquina da porta da sala que se encontrava entreaberta. Anne fechou que gritava por socorro calou-se e os seus olhos fecharam enquanto o sangue continuava a jorrar. Jonh que entretanto se apercebera da gravidade da situação, ainda tentou chamar uma ambulância, mas, era tarde demais. Num acto quase certeiro tinha matado a jovem de 17 anos, a mãe da sua filha, aquela por quem se tinha apaixonado…Anne foi enterrada e sóbrio Jonh sentiu na consciência o peso de tudo o que tinha feito e, de tal forma arrependido, decidiu entregar-se à polícia e assumir a culpa dos seus actos desumanos, deixando Letícia a cargo dos avós paternos.A notícia trágica do rapaz de 18 anos que matou a namorada e a mãe da sua filha de apenas dois anos de idade correu o mundo através de jornais e da televisão e deixou marcas nas pessoas que a leram ou que ouviram o seu relato.

(CONTINUA AMANHÃ)

domingo, 25 de setembro de 2011

Amor esquecido - Parte 1


Às vezes na vida não damos valor àquilo que devíamos dar e por vezes esquecemos o que sempre deveríamos lembrar. Os sentimentos submissos que a idade nos vai impondo são formas que a vida tem de nos alertar, mas por vezes tentamos calá-los sem sequer os tentarmos entender. O tempo passa e há histórias que ficam para sempre na nossa memória, ainda que algo empoeiradas.Há uns largos anos, em Beverly Hills, uma rapariga de 15 anos apaixonou-se perdidamente por um rapaz um ano mais velho que ela. Ao que parece o rapaz, loiro, de olhos azuis, estatura média e corpo bem-feito, era conhecido por todos como um rapaz ajuizado, irrepreensível e sempre muito bem-disposto. Ao contrário do que acontece aos 15 anos com a maioria das adolescentes, o amor de Anne por aquele rapaz foi correspondido e, quem os conheceu naquela altura diz que pareciam ambos dois jovens muito apaixonados, que sabiam bem o que faziam.
Anne preparava-se para festejar o seu décimo sexto aniversário ao lado do rapaz que tanto amava, faltavam apenas dois dias.
O tempo passou rápido, tal como Anne desejava e finalmente já tinha 16 anos mas, em vez de um bolo com velas e/ou uma prenda de anos, Anne escolheu um outro presente de aniversário. Queria aproveitar aquele dia tão especial na companhia do seu “mais que tudo” para realizar um sonho que apenas alguém tão exclusivo como Jonh poderia concretizar, perder a virgindade.
Estávamos a 3 dias do inicio de Agosto e Anne sente-se estranha, alguns enjoos, dores de barriga e uma semana de atraso na menstruação. Havia passado praticamente um mês do dia do seu aniversário, o dia em que se havia entregue a Jonh. Estaria grávida?! Correu até à farmácia mais próxima dali e sem hesitar pediu um teste de gravidez, afinal de contas poderia estar grávida à já um mês e se tal acontecesse precisava de falar com Jonh. Apesar de tudo, eram os dois muito novos, seria para ambos muito difícil sustentar uma criança quando eles próprios ainda não se sabiam sustentar na íntegra.O pior aconteceu, Anne estava grávida! John mostrou-se compreensivo e pronto para apoiar a namorada em tudo o que fosse necessário, apesar de saber que a tarefa não se afigurava muito fácil e que dentro de cerca de oito meses teria a seu cargo um pequeno ser, tão pequenino, tão frágil, o seu filho.Passaram 2 meses, a barriga de Anne crescia a olhos vistos e, não dava mais para esconder a gravidez. Anne e Jonh decidiram portanto contar aos seus pais o sucedido, esperando da parte deles apoio e alguma tolerância. Infelizmente, os planos dos jovens saíram furados e, se os pais de Jonh reagiram bem à notícia, os pais de Anne ficaram apáticos de uma maneira tal   que a colocaram fora de casa. Se as coisas já se previam complicadas, então agora sem o apoio d os pais de Anne, ainda seriam muito mais dificultadas. 


(CONTINUA)

Olá :)

Olá a todos! Vêm aí mais uma semana e, ao contrário do que possa parecer, esta não vai ser uma semana igual às outras, vai ser A semana! Como já sabem esta Quarta-feira irei rumar até Lisboa para participar no programa "A tarde é Sua" apresentado pela Fátima Lopes. Será, claro, mais um grande desafio, será que o conseguirei superar?!
Não estou nervosa, vou simplesmente ser quem sou e como sou, responder ao que me for perguntado e dar a opinião sobre o que me for pedido, ah, e ainda falar um pouquinho sobre o projecto mais desafiante desta minha curta vida, o meu livro. Estou talvez ansiosa que chegue a Quarta-feira de manhã, mas isso é outra história, a segunda feira passa a correr e a Terça também há-de passar, se tudo correr bem! Estou muito feliz com as visitas ao blogue, vejo que cada vez nos expandimos mais para outros países e continentes e isso é um grande orgulho. Agora, há uma coisa que vos quero pedir, opiniões! Não imaginam como fico feliz sempre que me deixam comentários com opiniões, sugestões, e por aí além.
Hoje vou "deixar-vos" com uma pequenina "série" se é que assim se pode chamar. Irei dividir uma pequena história que escrevi em três publicações. Chama-se "Amor esquecido" e é uma história em que o amor acaba por falar mais alto. Espero que gostem!!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Uau, nestes últimos dias têm acontecido de tudo, primeiro tenho tido todos os dias t.p.c's e montes de coisas para fazer e agora, para melhorar a situação, estou meio adoentada, umas dores de cabeça, umas dores de garganta e ouvidos, enfim, uma constipação ou algo por lá perto. Não tenho tido muito tempo para o blogue, mas vou tentar mantê-lo actualizado. Aqui vai o poema de hoje!


Estou presa!

Presa em pensamentos,
Presa a um passado, ainda presente em mim,
Presa a um coração que pulsa agitado,
Presa a memórias tuas,
Presa ao álbum de sorrisos que me fizeste soltar,
Presa ao teu olhar brilhante de ternura,
Presa à tua voz, que causa eco em mim,
Presa às tuas mãos que tanto me agarraram,
Presa às nossas conversas e discussões,
Presa aos teus lábios amorangados,
Presa ao teu rosto suave,
Presa a um sentimento,
Presa num íman gigante que não me deixa libertar,
Presa a uma pessoa que tão feliz me deixou,
Presa àquele que me fez rir e chorar, esconder e gritar,
Presa a um outro coração palpitante, embora indeciso,
Estou realmente presa, a TI! 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011


Olá :) Sei que não tenho andado muito activa por aqui, as publicações não têm sido muitas e também sei que os visitantes gostam de ter coisas novas para ver/ler sempre que visitam novamente o blogue, mas não tem sido propriamente fácil gerir tudo, mas juro que estou a tentar, estou a dar o que tenho e o que não tenho, o meu máximo portanto, estou super empenhada e estou a tentar conseguir fazer tudo e bem feito. Os últimos tempos têm sido bastante agitados, uma coisa aqui, outra ali, escola, casa, família, amigos, blogue, livro, é muita coisa ao mesmo tempo, quando me propus a todas estas aventuras já sabia que ia ser assim e aviso já que não vou desistir. Espero que possam compreender e que não deixem de me visitar. A escola está agora a começar mas em breve os testes vão começar a aparecer em carga e o lançamento do livro, e as apresentações, e tudo tem de ser preparado, o que requer da minha parte um empenho a 1000%, estou disposta a isso mas, tenho uma vida fora disto (que também faz parte dela, mas que não é a minha vida), tenho a minha família e os meus amigos que também precisam muito de mim e quero poder estar sempre disponível para eles! Estou a passar uma das fases mais felizes de sempre, começo a ganhar uma certa auto-estima que até agora parecia não existir, começo a ter cada vez mais vontade de sorrir e a perceber que realmente sou uma sortuda, principalmente por ser quem sou, ter o que tenho (principalmente quem tenho) e até por ser como sou, poucas razões tenho para me queixar... Tudo isto que se está a passar me deixa feliz, muito feliz, sinto-me concretizada, a partir do momento em que embarquei na aventura do blogue e do livro, nunca desisti e orgulho-me disso, apesar das coisas que sempre tenho para fazer, das responsabilidades que já tenho e de mais mil e uma coisas, NUNCA desisti e não pretendo fazê-lo. Se estou cansada?! Sim estou, estou cansada porque já estou a pé há muitas horas, porque me levantei cedo e porque hoje tive as habituais mil e uma coisas para fazer, para resolver e para esclarecer mas agrada-me saber que passei todo o dia a SORRIR, tive um dia óptimo e feliz e isso preenche-me e apazigua o cansaço. Agora vou ter de ir fazer os t.p.c's porque amanhã tenho Matemática e tenho alguns t.p.c's para fazer ainda. Até amanhã :)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ana Filipa no "A tarde é sua" - TVI


Olá a todos, como maior parte de vocês sabe, sou a criadora e responsável por este blogue, "Poesia a brincar" e irei lançar muito recentemente um livro "Diário de Filipa: Peças de um Puzzle". A todos os que me queiram ver na TV que estarei no próximo dia 28 de Setembro, ou seja, Quarta-feira da próxima semana, no programa "A tarde é sua" na TVI - apresentado pela Fátima Lopes. Não sei dizer exatamente o horário nem em que parte do programa irei entrar, mas sei dizer que o programa começa às 15h15 e termina por volta das 17h30. 
No programa irei falar sobre o meu blog, o meu livro "Diário de Filipa", entre outras coisas! Para quem quiser ver... fica o convite! 
Ah, a perguntinha que não podia faltar, e quem é que pode e quer ver?!


P.S.: Caso a minha participação no programa tenha de ser cancelada ou sofra alterações, irei tentar avisar com alguma antecedência. Em breve, mais novidades!!! Obrigada :)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vento!

Sopra o vento devagar,
Lá fora, na escuridão,
Frescura mirabolante de um olhar,
Palpitar lento de um só coração.

Brilha lá ao fundo uma luz,
Esperança, chamam-na assim,
Lá mesmo ao fundo, ao virar,
Como se estivesse prestes a fugir de mim…

Vê-la partir, causar estrago,
Mágoa corrosiva, desilusão,
Grito sôfrego que afago,
Como se a dor fosse em vão.

Aprisionei-a aqui, e não a deixei ir,
Sentimento sublime, sensato,
Cair no fundo e voltar sorrir,
Como se o coração fosse ingrato.

Vou despedi-la de mim,
Pregar-lhe uma rasteira, assim,
Sorrindo, cantando, vencendo,
Apaixonando-me pela vida aqui…

Agradecer o amor que recebo,
Retribuí-lo com exactidão,
Dizer palavras lindas e amar,
a quem me fala no coração…
(e a todos por quem o meu coração chama).

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A vida! - Relembrar o 1º poema que escrevi (12 anos)


Muitas vezes aquilo que dizemos, pensamos, somos
É uma farsa que a vida nos obriga a criar
Uma máscara que muitas vezes nos leva ao deserto,
Quem somos verdadeiramente?
Dizer aquilo que nos apetece, ser nós próprios,
Ter liberdade, conhecer metas e ultrapassar obstáculos.
A dor é um obstáculo, muitas vezes intenso,
Vou quebrá-lo, esquecê-lo, pregar-lhe uma rasteira,
Vou ser safada por um dia e tirar esta máscara que todos vêm como sendo perfeita,
Vou arriscar, vou sair do mundo em que todos me vêm e mostrar quem sou, tal e qual,
Vou esquecer as aparências, vou esquecer os defeitos, vou-me libertar, vou gritar
Vou levar a vida com um sorriso, vou eliminar a dor, sei que tenho sempre um amigo por perto, um amigo que luta comigo, contra todas as dificuldades,
Ele partilha segredos comigo, é um tesouro!
Na vida temos oportunidade de nos manifestar, mas muitas vezes esquecemos,
Falamos quando é hora de silenciar,
Calamos quando é hora de nos manifestar,
Olho em meu redor, tudo está trocado,
A dor verdadeira é a dor da perda,
Perder algo ou alguém que nos é querido
É sempre difícil, mas eu sei que vou conseguir tudo isto ultrapassar,
Afinal tenho amigos que em tudo prometeram ajudar!
Nas horas de brincadeira, sorrisos, gargalhadas, tudo para contigo festejar,
Nas horas de dor, um abraço de uma amiga para te reconfortar,
Ou até mesmo uma massagenzita para relaxar,
Não há mal que sempre perdure, e com um amigo,
Ainda melhor, sempre que quiseres conta comigo,
Vou estar sempre de braços abertos para o que der e viver!
A vida “trama-nos” quando menos esperamos, de um momento para o outro
Os nossos alicerces podem desmoronar, de um momento para o outro tudo pode mudar,
A vida é um nome comum abstracto, é uma coisa indomável, e muitas vezes louca,
É uma verdadeira seca se a deixarmos ficar presa nos obstáculos, hoje tudo mudou, mas amanhã as coisas vão recompor-se, hoje caiu um alicerce, amanhã constuir-se-ão dois!
A vida corre e não espera que nós acordemos para ela,
Há uma vida para viver, um mundo para nos conhecer, mil amigos para nos reconfortar,
A solidão a ti não vai chegar, por que em nenhum momento eu a vou deixar aproximar (de ti)!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

"Diário de Filipa: Peças de um puzzle"

E aqui está capa e contracapa do meu livro "Diário de Filipa: Peças de um puzzle". Desculpem a qualidade da imagem, como estava em PDF tive de tirar uma foto com a máquina fotográfica para conseguir pôr aqui. GOSTAM?? Opiniões, PRECISAM-SE !! :)



domingo, 11 de setembro de 2011

Sugestão de leitura - Livro da semana

E, o livro desta semana é então "Cinco Quartos de Laranja" de Joanne Harris :)
                                         






Editor: Edições Asa
Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 320
Preço de venda ao público: 17,67 € (desconto de 5% no site WOOK).








Autora:
Nascida a 3 de Julho de 1964 em Yorkshire, é uma escritora britânica muito acarinhada. Filha de mãe francesa e pai inglês é reconhecida internacionalmente pelos seu êxito "Chocolate", nomeado para a Costa Book Awards, um dos mais prestigiados prémios literários britânicos e já adaptado ao cinema (com Juliette Binoche e Johnny Depp) e ainda outras obras como "Vinho Mágico", "Cinco Quartos de Laranja" e "Praia Roubada".

Sinopse:
"Framboise regressa à pequena cidade onde nasceu, na província francesa, e abre aí um restaurante que rapidamente se torna famoso, graças às receitas de um velho caderno que pertencera à sua mãe. Essa espécie de diário contém igualmente uns estranhos apontamentos cuja decifração lançará uma nova luz sobre os dramáticos acontecimentos que marcaram a infância da protagonista nos dias já longínquos da ocupação nazi. Framboise recorda os sabores e os sentimentos da sua infância, numa França marcada pela dor e pela penúria da guerra, e muito especialmente um episódio que marcou a vida da família e constitui, para ela, a perda definitiva da inocência. Agora, já no Outono da vida, chegou a hora de enfrentar a difícil verdade."
Opinião pessoal:
Um livro que prende pelo seu detalhe, pelas suas descrições tão minuciosas, como é já característico da autora, se em "Chocolate" conseguíamos sentir o cheiro intenso e o sabor adocicado do chocolate, neste livro (fantástico), podemos sentir os aromas do campo francês, dos cozinhados, das especiarias, mas, sobretudo das laranjas. Um livro que reli à relativamente pouco tempo e que recomendo a todos os que gostam de ler um bom livro, um óptimo argumento e excelente pormenor :)
Espero que gostem, até à próxima sugestão de leitura :)

sábado, 10 de setembro de 2011

SOS DELETE

A minha cabeça flutua pelo tempo,
tenho saudades do passado,
é estranho chamar-lhe passado,
quando na verdade ele ainda mexe comigo.

O meu coração dispara sempre que o vê,
os meus olhos esbugalham-se em pedaços,
e em mim brota uma vontade incerta de correr para ele,
chegar perto dele e poder abraçá-lo.

Está vivo e é passado,
ou pelo menos devia ser,
esgueirou-se para outro lado,
mas deixou-me aqui a sofrer...

Queria poder senti-lo,
chegar perto dele e acarinhá-lo,
mas ele não deixa, parece feitiço,
que não me deixa sequer apagá-lo de mim...

Preciso de me libertar dele mas,
sempre que dou a volta, ele regressa,
mete-se no meu caminho e tenta baralhá-lo,
é confuso, revoltante, sinto-me dividida, 
entre o coração e a razão.

SOS, preciso de ajuda para o "deletar" da minha vida,
por mais que tente fazê-lo sozinha, não resulta,
é um mal que teima em me perseguir, que me consome,
abre ferida, passa, volta e continua a corroer...

Genuína a minha dor, 
ou será antes revolta,
seja como for, faz-me triste,
passado vai e não voltes!




Nos últimos tempos a minha vida mudou, mudou muito. Senti-me a crescer, umas vezes a passos mínimos e outras, muito pelo contrário, a passadas largas, como que adubo azul que nos faz crescer a olhos vistos. Percebi que o nosso futuro é algo jamais delineável. Na vida, quando somos ambiciosos ou pelo menos temos alguma cautela sob o futuro, planeamos coisas, traçamos metas e/ou objectivos, mas, concretizá-los nem sempre é fácil. Era uma criança tão igual como diferente de todas as outras, saudável, sorridente, com vontade de brincar e pular e de repente tudo se manteve mas, algo mais veio sobrepor-se a tudo isto. Uma pessoa feliz mas, com uma outra forma de pensar e ver certos pontos. Arrisquei sair fora da minha alegada zona de conforto, quis conhecer os meus extremos, ou pelo menos alguns deles, senti necessidade de me pôr à prova mas, de uma forma diferente, tanto ou tão pouco radical mas, precisava de o fazer. Fi-lo, acreditei que o querer não basta. Teria de lutar por mim se queria realmente ver-me realizada e foi isso que fiz. Adoptei novas zonas de conforto e conheci novas pessoas e uma nova forma de ver e encarar o mundo e o olhar por vezes discriminatório de uma sociedade de pecadores e justiceiros. Sempre duvidei das minhas capacidades, acreditar em nós às vezes é uma tarefa difícil. Somos apenas nós, simples seres, únicos, diferentes. Somos inéditos não por sermos melhores que os outros todos mas porque somos distintos de todos eles. Somos seres de sonhos e ilusões, catapultados para o imaginário que por vezes nos faz cair, como um anjo que cai do céu ou como um baralho de cartas que desmorona imparável. Passou o tempo, eu fiquei, aqui, assim, nesta corrente contínua (infinita ou não) a que chamam de VIDA… restam somente alguns amigos, lugares, algumas lembranças, recordações empoeiradas guardadas num baú velho ao qual já disponibilizei muito tempo. É bom relembrar, recordar memórias, desde as coisas mais banais até coisas que despertaram em mim sentimentos bons e menos bons, mas que, de um modo geral, me marcaram e moldara. Recordar coisas que ficaram lá atrás e às quais dei de mim, umas vezes mais, outras menos. Sou um ser, um ser cheio de surpresas, uma menina ou uma senhora, uma voz desvanecida ou um grito solene que rompe o silêncio de uma sala estática que me rodeia. Um vazio perfeito do qual só sobra um coração palpitante que crepita por momentos de felicidade. Vivo num reino encantado, o meu pequeno mundo. Se um dia me perguntassem o quão encantado é este meu reino, talvez respondesse que o reino que para mim é encantador pode ser aos olhos de outrora, um reino mendigo de riqueza ou ostentação. Pois é, talvez essa seja a prova de que não preciso de muito para ser feliz, o meu sorriso é doce, de um suave tão terno como um tecido aveludado. Este reino é algo simples, não muito recatado mas, o suficiente para que o meu sorriso dê ar da sua graça. Cá as guerras não existem e a paz é um bem comum. Cá somos todos amigos e andamos todos de mãos dadas com o próximo. Cá o Sol brilha e os pássaros contemplam-nos com o seu belo cântico. Cá as cotovias dançam e as quimeras voam livremente. Cá há liberdade. Cá há felicidade. Cá os meus olhos avistam pureza, a pureza de um simples sorriso ou de um simples gesto. Há quem diga que a precocidade me define mas, a meu ver sou apenas mais uma. Mais uma borboleta que voa, ainda que por vezes tenda em aterrar, em baixar as asas. Ainda que por vezes pense que desistir é o melhor caminho a seguir. Mais uma cor que preenche esta tela vistosa a que os entendidos chamam de (planeta) TERRA. Sou a justiça perfumada de fantasia. A palavra suspensa. A inocência imatura de um ser que ainda não sabe nem um quarto daquilo que é esta estadia aqui - digo aqui porque às vezes duvido do sítio onde estou, ou então faço confusão com o sítio onde eu quero/gostava de estar. Traçada em esboço, por linhas tortas e contornos largos, sou alguém. Alguém que coabita e partilha um mundo onde a sobrevivência supera cantos e recantos, gritos e suspiros de pessoas que sofrem. A saudade é um sentimento devastador, algo que nos marca e corrói e, por mais que tentemos, o amor nunca a conseguirá apaziguar porque a saudade prevalece mesmo estando o coração recheado de algo tão doce e profundo como a ternura, o amor, o acolhimento de algo ou alguém ou até de um simples sorriso.
Avisto linhas curvilíneas lá ao longe no meu caminho. Pontes e estradas onde o proibido e o obrigatório se cruzam e entrelaçam como que num jogo confuso de conquista e sedução. Longe está também o meu pensamento, enlevado pelas ondas pequeninas de um rio em pleno leito que se cruza entretanto com o meu olhar. Mágica é a sensação de poder olhar sobre tudo isto e pensar também que aquilo é o que me espera ou aquilo que eu jamais poderei evitar. O inevitável, o justo para alguém que errou tanto quanto aprendeu, alguém como eu. A vida é assim e eu aprendi que errar é algo muito importante para o nosso desenvolvimento mas que porém, a maior parte da nossa sabedoria parte do nosso coração e da forma como gerimos cada um dos obstáculos que nos interpelam e que fazem com que a vida deixe de ser um simples passatempo. As metas que a vida me impõe são aquelas que eu sei que nunca me impingiria ou incutiria a mim própria. Variados desafios que vão desde o pecado à doença ou até mesmo à dor de uma lágrima sofrida. Meros testes às minhas capacidades. Cada um tem as suas aptidões, os seus defeitos, as suas qualidades mas, todos nascemos e todos morremos, todos seguimos um ciclo parcial ou não. Um ciclo de feras, de marés e tempestades mas, nem tudo é mau. Vantagens? Há, claro está. Tudo na vida tem um lado, um lado bom e um lado mau. É aquilo a que habitualmente chamamos de pós e contras. Ora pois eles estão presentes em tudo na nossa vida desde o mais pequeno até ao máximo dos pormenores. Porquê? Porque é mesmo assim, porque quando nós fomos inventados já muitos viviam assim, porque fomos criados assim, porque o ser humano é assim, porque todos temos isso em comum. Perco a conta às vezes em que já falei sobre a vida, ou pelo menos tentei. Às inúmeras coisas a que já a comparei e às diversas situações sobre as quais já me propus a reflectir. O que digo é apenas o que penso e sinto, se é o correcto, um dia talvez tenha discernimento e maturidade para saber… 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Lágrimas...

As lágrimas escorregam pelos meus olhos,
como por brincadeira,
parecem estar a divertir-se,
mas, lá no fundo,
quem não se está a divertir é o meu coração.
Sente-se triste, perdido, abandonado,
sente-se num vazio profundo,
numa chama ardente,
num inferno quente e imundo.
Os meus olhos deitam lágrimas,
lágrimas de desilusão, de dor,
lágrimas de quem chora verdadeiramente.
O meu coração chama por socorro,
grita intensamente por alguém que o venha salvar,
mas, por mais que ele grite, ninguém aparece.
Onde estão todos?
Fugiram, deixaram-me aqui envolta em dor e foram,
foram como se nada os ligasse a mim,
como se lhes fosse desconhecida,
ou, como se a minha dor em nada os preocupasse,
simplesmente foram e deixaram-me aqui,
neste vale de lágrimas,
oceano imenso e assustador,
neste grito que ecoa pelas paredes do mundo,
neste sofrimento árduo e incessante,
nesta dor cruel e sombria,
neste presente madrasto,
nesta vida injusta!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Batalha de sentimentos...

Às vezes sinto que bloqueio-o, sinto-me estranha, com vontade de chorar, de gritar, com vontade de sair para um mundo só meu onde só eu possa entrar. De me fechar numa concha delicadamente aberta, de fugir, de me refugiar nas minhas lágrimas. Quando não o posso fazer, escrever é o meu refúgio. O truque é sentir o que escrevo, escrever o que sinto, dar asas às palavras, idealizar situações, imaginar, apreender a fechar os olhos e a voar para outros mundos, com o coração na terra e a mente a planar, com o amor e a doçura que me fizeram crescer, com a coragem que sempre me fez enfrentar os meus medos, com o sorriso que sempre arrastou a mágoa, com o optimismo que sempre correu com a intriga e com a verdade que me fez chegar até aqui. Um dia a minha alma irá transformar-se e aí poderei amadurecer muito mais do que já amadureci até agora. Escrever é como que um encontro connosco próprios e também uma conversa nossa sobre nós mesmos. Sonhar acordada, viver (n)esses sonhos, saber adaptar-me às várias situações e aprender a ser eu mesma, é um processo longo, para o qual trabalho todos os dias. Lidar comigo própria é uma batalha, um desafio, uma meta todos os dias mais concretizável, um dia, será um prazer, um luxo, uma pérola ou uma dracma valiosa que já saberei como investir. Por agora, limito-me a viver na minha profunda ingenuidade, domada de uma imaturidade iludida pelo sonho de um dia ser alguém…

sexta-feira, 2 de setembro de 2011


Oláá! Bem, ao contrário do que possam imaginar, estar de férias também não é nada fácil, muito menos quando no primeiro, segundo e terceiro dias de férias (de Verão, diga-se), está a chover, imaginem lá! Vim de férias no dia 31 de Agosto mas já estou cheia de saudades da minha casinha, quer-se dizer, do meu espacinho habitual...e também, como o tempo não tá grande grande coisa, há momentos um bocadinho secantes. Enfim, daqui a uma semana lá regresso eu a casa, depois de uns diazitos aqui no Sul de Portugal. Ontem fui a Espanha. Giro, giro é perceber que, no centro comercial (num dos vários centros comerciais de Espanha), mais concretamente no Laplaza, há tantos ou mais Portugueses do que Espanhóis. Se calhar é mesmo assim, eu é que no meio da minha santa ignorância, ainda não tinha percebido isso.
No meio da chuva Algarvia (que pelos vistos se tem mostrado um pouco por todo o país), não tenho ido à praia que era aquilo que mais me motivava a vir de férias, mas pronto, tenho de me contentar com o que tenho...
A minha bisa (bisavó), adoeceu e teve de ser internada mas, ao que parece já está a recuperar, ainda bem.
Desculpem não ter muito para contar mas, realmente não tem acontecido nada de especial, estamos quase a chegar ao fim-de-semana e penso que a partir de amanhã o tempo vai estar melhor por isso vou tentar aproveitar a praia e a última semana de férias. Em Setembro começam as aulas e a 8 de Outubro vai decorrer o lançamento (formal) do meu livro "Diário de Filipa" que estará à venda em praticamente todas as livrarias do país. Digo "lançamento formal" uma vez que já vão poder encontrar o meu livro à venda a partir de fins de Setembro.
Por agora é tudo, mas, logo que novos acontecimentos decorram, cá estou eu para vos contar tudo. 

P.S.: Não garanto que consiga vir novamente à internet até ao final da próxima semana. Quando puder "voltarei" com todo a certeza, para vos pôr a par das novidades :)

Significado da palavra AMIZADE...



Um dia perguntaram-me se sabia o que queria dizer a palavra amizade. Pensei por uns minutos e logo de seguida respondi um sim envergonhado acompanhado de um sorriso com a esperança de ter sido convincente na minha resposta. O pior é que logo a seguir a pessoa perguntou, o que quer dizer então a palavra amizade? Subitamente fiquei nervosa, sabia o que aquela palavra queria dizer, mas não sei se consegui descrevê-la por palavras. Tentei não demorar muito a retorquir, até porque assim ele iria pensar que eu não sabia responder, o que se calhar até nem era totalmente mentira. Arrisquei: A amizade é um sentimento característico que só se sente por quem nos marca. Na vida fazemos amizades, umas boas, outras menos boas, mas todas elas têm algo em comum, a envolvência de seres vivos que, mais tarde ou mais cedo sentem na pele os erros que cometem, por isso a amizade também se sente, mas num sítio diferente, a amizade sente-se no coração. Cada amigo é uma pérola preciosa, uma dracma perdida, um tesouro por descobrir, um presente por desembrulhar, algo com uma valiosidade incalculável.
Dito isto olhei-o com uma cara embaçada, provavelmente as maçãs do rosto já tinham corado e ele já se tinha apercebido que estava um pouco receosa de dizer aquilo que não devia. Ele fitou-me com os seus belos olhos cor de caramelo, esboçou um sorriso e disse, realmente a amizade é tudo isso e como tu disses-te a amizade é mais do que palavras, a amizade são gestos, olhares, um sentimento especial e um bem indispensável. Voltei a mirá-lo com aquele sorriso pequenino e envergonhado, mas desta vez muito mais tranquila, afinal mais do que sentir eu sabia explicar o que era a amizade! 

Esperei...

Esperei por ti,
dias a fio,
chorei e ri,
lágrimas de um rio.

Onde estás?
Procuro-te, sem nunca me cansar,
de colmeia em colmeia, de cabaz em cabaz,
mel doce e escasso, pureza de um olhar.

Os pássaros cantam alegremente,
flores abrem, flores murcham,
rio nasce, rio seca, sinceramente,
que desencanto de nação!

Precisa-se de alegria,
de flores de belo odor,
rosas sem espinhos,
mel doce e um amor.

De uma essência perfeita,
ou do príncipe encantado,
aquele que vem e fica,
para ficar ao meu lado.

Sorrir já não é uma meta,
mas sim, um prazer,
ser atingida pela seta,
ter gosto em ser poeta :)




:) Escrito com o coração, o resultado está à vista, bom ou mau ?! ;)

Bejinhos, Ana Filipa, 2011.

Olá queridos visitantes, tal como referi anteriormente, estou de férias. Aproveitei uns minutinhos em que consegui aceder à internet para vos deixar "umas palavritas" e também para não desistirem de visitar o blogue, uma vez que são vocês que me motivam a actualizá-lo e a inovar cada vez mais...
Hoje irei colocar um novo poema e escrever para a rubrica "Diário de Ana", a nova rubrica do blogue, para a qual já escrevi uma vez. Espero que gostem!
Se não tiver oportunidade de vos escrever mais, até daqui a uma semana, quando voltar a casa, depois de umas férias longe do meu pequeno/grande "mundinho" :)
Beijocas,
Ana Filipa.