segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Memórias

Não estou bem.
Há dias assim, escuros.
Faz falta um sorriso,
um abraço, ternura.
Sinto falta de TI,
as saudades, e a exaustão,
que se apodera de mim.

Um passo, recuo,
uma palavra, uma dúvida,
parece um auto de escuridão,
momento sombrio,
lágrimas chovem pelos olhos,
grito sôfrego do coração,
que teme incerto o final,
porque a verdade não é razão,
e porque o sim depende do não.

A tua ausência magoa-me,
doce recordação...
Enfim... 
Foste embora,
e aqui me deixas-te,
lembro o dia do adeus,
e o bater forte do coração.
AGORA,
aguardo o reencontro,
porque a vida continua,
até que um dia nos reencontremos,
na eternidade.


-> Não é bem um poema, até porque não está nada bem escrito, digamos que é apenas um desabafo... logo que possa, actualizo melhor o blogue... até lá, vão dando sinal de vida e deixando comentários,
beijo.

Sugestões de leitura

Aqui ficam algumas sugestões de leitura e até mesmo para prenda de Natal...



  • Quando Sopra O Vento norte - Daniel Glateur
  • O filho do desconhecido - Alan Hollinghurst
  • O Dom - Richard Paul Evans
  • Mais Negro do que a Morte - Tami Hoag
  • Fumo Azul - Nora Roberts
  • Diário de Filipa: Peças de um Puzzle - Ana Filipa Batista
  • Dezembro - Elizabeth H. Winthrop
  • A melodia do Amor - Lesley Pearse




E uma sugestão musical também... uma música que dá que pensar :)


sábado, 26 de novembro de 2011

Superando a dor...



Sabia que era difícil, mas esperei já estar minimamente mentalizada. Quando soube fiquei incrédula, porque não esperava que depois de teres passado tudo aquilo que conseguiste passar, fosses embora assim, de um momento para o outro, sem eu sequer ter tempo para me despedir. Acreditei sempre que serias capaz de enfrentar isto e que ainda passaríamos pelo menos mais um Natal juntas, afinal de contas, e para minha surpresa, foste antes, assim, tão de repente, tão subitamente. Foi um choque, não sei descrever o que senti, talvez não hajam palavras suficientes para o fazer, mas foi algo forte, como se de repente um pouco de mim tivesse morrido também. Lembro-me de quando ia a tua casa e te pedia bolachas, de quando me dizias que estava gordinha e quando vinhas lá da Ribeira para passar o Natal ou alguma festa connosco. Apesar de já estares cá há algum tempo, acho que nunca tinha percebido tão bem o quanto gostava de ti como quando soube que tinhas ido para o hospital. Fiquei triste, preocupada, com medo que te fosses abaixo e que eu nem tivesse oportunidade de te dizer que gostava muito de ti. Quando choravas por me ver, tentava desviar o assunto, era incómodo ver-te chorar, porque não sabia como reagir. Da primeira vez que te fui ver ao hospital, foi difícil ver-te ligada às máquinas, com problemas respiratórios, cardíacos, com vontade de morrer, desanimada. Tentei convencer-me de que eras forte o suficiente para ultrapassar tudo aquilo, e realmente foste, aquilo e tudo o que veio depois. O que mais me custou foi a minha visita antes de seres operada a segunda vez, lembro-me que te disse que gostava muito de ti e tu olhas-te para mim, abriste muito os olhos, e nada disseste, aquele bipap impedia-te de falar. De mãos dadas, tentei transmitir-te calma e força, entre as festinhas nos braços e as palavras soltas que ia trocando contigo, além dos olhares ternos que soltava-mos uma à outra. Acho que naquele momento o que mais me apetecia era desatar a chorar, sabia todos os riscos daquela operação e desconfiava que aquele momento pudesse ser único, fiz um esforço enorme para não desanimar e para manter confiante o meu pensamento, ao contrário do que todas as pessoas que estavam naquele quarto julgavam, consegui pôr de parte as lágrimas, enchi-me de força, dei-te um beijo e vim embora. A tristeza e o desânimo do meu coração deixaram-me cansada, e quando cheguei a casa, vesti o pijama e fui para a cama, aí soltei algumas lágrimas, pensei em alguns momentos e, tal como me pediste, rezei por ti. Felizmente sobreviveste a mais este percalço que a vida te colocou, confesso que foste tão forte como eu nunca imaginei, e isso comoveu-me, muito. Passadas todas estas barreiras e vendo-te progredir de dia para dia, quando te visitava no hospital, nada me faria prever que assim, de um momento para o outro ficasse sem ti…
A última vez que me acenaste e disseste adeus, ficará gravada na minha memória e no meu coração, ainda que prefira relembrar outras memórias mais alegres que tenho de ti.
Nesta altura é difícil digerir toda esta avalanche de sentimentos que me fazem pensar em tantos momentos e ao mesmo tempo numa só pessoa, em TI! Tenho saudades de ti, ainda agora foste e já tenho tantas saudades, a ideia de nunca mais te poder ver a sorrir, de nunca mais te ouvir falar, aterroriza-me e assusta-me.
Nunca tinha lidado com a morte assim tão de perto, nunca estamos preparados para esta dor, para este sentimento de perca, de saudade, de tristeza e exaustão.
Acredito que aí do céu me consegues ouvir e que estás em boa companhia, zela por mim e fica perto, visita-me nos meus sonhos, não percas o contacto comigo, dá-me sinais, eu sei que vais estar aí, ainda que fisicamente não me possas abraçar, fica junto a mim.
Resta-me relembrar-te e continuar a amar-te no meu íntimo, com a certeza de que ficarás guardada num cantinho muito especial do meu coração e na minha memória, para sempre.
Um dia, quando Deus quiser, vou ter contigo, e depois estamos juntas outra vez, para sempre, até lá, vou trocando palavras contigo, porque acredito que me ouves, que me vês, que estás aí, e que vais olhar por mim, até quando chegar a hora do nosso reencontro.
Não contesto a decisão Dele quando te levou, sei que estás bem aí, ainda que eu aqui esteja mal, mas hei-de ficar melhor. Resta-me mandar-te um beijinho com muito carinho e amor e desejar que descanses em paz.
Gosto muito de ti, sempre!
Se eu acreditasse que a vida acaba quando o corpo morre, diria adeus, mas como acho que estás aqui comigo e que ainda nos vamos voltar a encontrar, digo apenas até… quando Deus quiser!
Sei que não te vais esquecer de mim, nem eu de ti… e não te esqueças, visita-me em sonhos, por favor, quero-te sentir mais de perto agora que já não te posso ver nem tocar.
Podes ter morrido em Terra, mas em mim, sinto-te viva no meu coração. As minhas lágrimas são apenas tristeza por já não te ter aqui fisicamente, junto a mim, e de já não poder falar contigo… mas tenho de aceitar que todos morremos. Já sofreste muito, mas agora… descansa!
Um grande beijinho, de cá de baixo aí para cima, sente-te beijada, porque continuarei a amar-te!





terça-feira, 22 de novembro de 2011



A dúvida permanece. Tentei esquecer a mágoa de errar mais uma vez, desta vez um erro crucial. Pensei que fosse fácil esquecer, mas hoje percebi que às vezes o nosso subconsciente retém mais do que queremos. Não sou ninguém para falar em certos assuntos, apenas alguém neste mundo imenso e cheio de pessoas, ainda que algumas não sejam dignas de serem chamadas de "pessoas". Entristece-me o coração ouvir pessoas que não sabem dar valor a nada e que não fazem mais nada senão comentar a vida de fulano a, b ou c. Nesta avalanche de pessoas, posso parecer perfeita para alguns, uma incógnita para outros, ou até mesmo um simples alguém com quem se cruzam todos os dias, mas que lhes é indiferente, não duvido que para muito o seja, felicidade minha que para outros sou alguém de quem gostam e que, mesmo em dias menos bons, os faz sorrir. Sou por natureza um ser carinhoso, acredito que sejam influências do signo (Caranguejo). Gosto de dar carinho e de receber e às vezes sinto-me mesmo carente... sou pacífica por natureza mas às vezes lá há dias de excepção, não gosto de "gente" falsa e detesto hipócritas, hoje percebi contudo, que há quem me considere assim. Seria irresponsável da minha parte dizer que não me importo com quem pensa assim, ainda que julgue ser infundado, resta-me dizer que vou esforçar-me por fazer essa pessoas mudar de opinião.
Sou eu... alguém simples, com defeitos e qualidades, vivo porque gosto de viver e cada vez mais aprendo a aceitar-me como sou, apesar de todos os defeitos, e a conhecer-me melhor. Para quem está à minha volta, se há pessoas a quem estou regularmente a referir que gosto muito delas, há outras que se calhar não o faço com tanta frequência, não por não as adorar, enquanto pessoa, amigos e alguns até quase irmãos, mas sim porque são tão especiais para mim que às vezes nem sei qual a melhor maneira de expressar a minha amizade e o meu carinho, opto às vezes por fazê-lo por "gestos", quando as palavras não existem, ainda que por vezes sejam mal interpretados, tento!

domingo, 20 de novembro de 2011

Bom-dia!

Na sublimidade de um novo dia,
despertei o olhar caramelizado,
um pulo e um salto da cama,
abrir a janela e ouvir o vento cantar.

Chuva não venhas hoje,
fica no céu a descansar,
porque hoje é Domingo,
e quero ir para a rua passear.

Com um sorriso no rosto,
Com um olhar de ternura,
desço as escadas devagar,
Não me vá a chuva ouvir,
e só por isso começar a chorar.

Tudo dorme ainda,
só eu já despertei,
uma coisa de cada vez,
que ainda agora acordei!

O dia começa,
hoje lentamente,
amanhã a correr,
despertar pra' toda a gente!

E assim se começa,
um manhã tosca!

sábado, 19 de novembro de 2011

Noite :)

Cansada, grito por silêncio,
esperando o cessar do coração,
ou apenas que ele acalme,
e que a escuridão finte a agitação.

Não falo de morte nem pecado,
mas apenas da noite,
de uma cama que acolha o meu corpo,
que se deite sobre ela e descanse.

Uma almofada que afague a cabeça,
para que os sonhos despertem alegres,
e uma parede pintada de branco,
que traga paz à escuridão.

Não me sinto a entristecer,
apenas preciso de um momento a sós,
para que possa descansar e esquecer,
tudo o que me causou desassossego.

Preciso de uma asa que me aconchegue,
de um anjo que me embale,
ou simplesmente de uma noite bem dormida,
numa cama serena e alheia a chatices.

Às vezes basta um momento simples,
num sítio aconchegado e tranquilo,
para que num refúgio pessoal nos acalmemos,
vou descansar, entre o lençol e o cobertor.

Que o amanhã seja calmo,
tão simples como estes versos,
e que acabe feliz,
nem que seja na escuridão, da noite.



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sinais...

Não digas nada,
deixa o silêncio falar.
Deixa cair a máscara que te esconde,
mostra-te como realmente és,
revela-te!
Sê tu mesmo, 
não te escondas por detrás desse véu negro,
dessa capa gélida, desse vazio imundo,
que tanto me assusta e atormenta.
Deixa falar o teu sentir,
diz somente as palavras que sabes que o teu coração
irá suportar ouvir e procura apenas respostas que ainda não descobriste.
Encontra no outro um ponto de encontro,
uma luz perdida na escuridão,
uma vela eternamente acesa,
um rosto de verdade e uma expressão de carinho,
encontra-te e mostra-te, como realmente és,
sente aquilo que queres sentir,
não te obrigues, não te resignes, não te escondas,
arrisca, dá sinal de ti, e eu seguirei os teus sinais! 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Agora...

Quando a tristeza vem,
As lágrimas caem pelo rosto,
Um sentimento sombrio assalta o coração,
Como chuva em pleno Agosto.

Queria esquecer-te,
Mas na verdade não sei como,
Sinto-me trocada,
Sinto a tua falta…
AGORA já não estás aqui!

Apetece-me dormir,
Descansar a cabeça,
Colocar o coração a salvo,
Mas até em sonhos me atormentas…

Gosto de ti, mais do que julgas,
O ciúme corrói-me e causa erosão,
A tristeza desgasta-me…
Fazes-me pôr em causa o mundo,
E a certeza de ser quem sou…

Troco o certo pelo incerto,
E a segurança de te amar,
No fundo sei que a enganada sou eu,
Que ainda penso em te reconquistar.

Fazes falta ao meu acordar,
Sem ti o dia torna-se avarento,
Sinto a tua falta ao recordar,
Quando ainda nada era cinzento…

Preciso do teu brilho,
Para me iluminar,
Preciso de ti,
Para (finalmente) te abraçar!

Se tens dúvidas, esclareço-tas,
Gosto de ti como de mais ninguém,
Embora todos os “mas” e “apesares”,
No fundo, sem ti pouco faz sentido…

domingo, 13 de novembro de 2011

Sonhos encantados...

Corro na esperança de alcançar,
Cansada, ainda grito por ti,
o meu coração esforça-se por não parar,
Quando, na verdade já não consegue viver assim!

Sonhei contigo, esta noite,
Os dois sorríamos,
Olhava-mo-nos mutuamente,
com vontade de nos abraçar-mos.

Corri para ti, veloz, certeira,
Cheguei perto do teu corpo,
já as lágrimas me caíam pelo rosto,
finalmente toquei na tua pele macia,
e pude abraçar-te de novo.

A emoção de te ter por perto,
e de te poder abraçar,
sentir o teu coração junto ao meu,
e o brilho do teu olhar.

Doce sorriso,
encantador,
Doce momento,
imaginário.

Acordei por fim,
entristecida,
visitaste-me em sonhos,
abandonaste-me em vida...

Ana Filipa (:

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Perdi-te!

Perdi-te, de vez,
tentei reconquistar-te,
falhei, caí, sofri,
na verdade,
continuo a sofrer,
e a causa é só uma,
Tu!

Seguis-te caminho,
fiquei perdida,
em lágrimas,
recordações,
presa a um passado,
que ainda me custa aceitar.

Esperança, foi o que restou,
dias a fio chorando e pensando,
no tempo que passou,
Agora, que a esperança acabou,
o sofrimento voltou de novo,
o sorriso perdeu-se no rosto,
a desilusão ganhou lugar e,
a tristeza apoderou-se do meu coração,
que a dor marcou e tu arrasas-te.

Fiquei, sem ti,
de nada vale,
chorar agora,
não me pertences,
na verdade,
nunca foste meu!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011


Há dias assim, em que as incertezas tomam conta de nós e tudo nos parece motivo para duvidar de a ou b. Sou confusa por natureza, acho que já nasci assim. Ainda hoje, em conversa com o meu pai, lhe dizia que o ser humano é insatisfeito por natureza... eu, além de insatisfeita sou confusa!
Há quase uma semana que peço forçosamente para não o ver à frente durante uns dias, porque preciso de estar um tempo sem o ver e prefiro nunca o ver a vê-lo constantemente a passear à minha frente. Hoje, de manhã, ele não apareceu na escola e senti-me desconfortável, como se me faltasse alguma coisa, alguém, tipo ele! Apareceu mais tarde, por volta da hora do almoço, e, quando me cruzei com ele senti-me desconfortável, tímida, envergonhada... Que grande confusão, não?!
O meu mundo não gira em torno dele, e ainda bem, tenho mais em que pensar e mais do que fazer, mas a verdade é que ele suscita-me curiosidade, há algo nele que me atrai, mas ao mesmo tempo há uma tristeza que me repulsa. Sinto-o distante de mim, não consigo compreender o que ele acha ou pensa, ele não mo dá a entender directamente, mas, sinto que o simples facto dele ter de olhar para mim todos os dias, para ele é, das duas uma, ou algo completamente vulgar, sendo que lhe sou completamente indiferente, ou então é um grande, grande sacrifício.
A minha confusão é gerada por uma questão aparentemente simples mas que, para mim, é muito complexa, ainda não percebi se gosto ou não dele, acho que não, o que sinto acho que não se considera gostar, no entanto sei que ele ainda mexe comigo e não me é indiferente... ainda que eu preferisse que fosse, sabendo eu que para ele não significo nada, e quando digo nada, é nada mesmo!
E pronto, aqui fica mais um desabafo do "Diário de Ana", desculpem (mais uma vez) a ausência, mas tenho tido em média três testes por semana e não me tem sido possível fazer as devidas (e desejadas) actualizações no blogue!
Para completar em beleza o 256º post no blogue, aqui fica uma foto (minha) depois de um dia, no mínimo cansativo! P.S.: A parte da beleza é mentira!!!


Ana Filipa

domingo, 6 de novembro de 2011

Campo...

Na estrada onde antes caminhávamos juntos,
Agora caminho sozinha, de mãos dadas com o tempo,
Passos curtos e melancólicos, de nostalgia,
Estrada longa de alcatrão sumido que outrora foi campo.

Campo de papoilas ou girassóis,
De ervas tenras e verdes trevos,
Campo onde semeei felicidade,
Campo onde frutos colhi e sorrisos deixei.

Caminho agora nesta estrada,
Lembrando o campo onde brinquei,
Aquele campo que a meninice me recorda,
E o cheiro da terra remexida me aviva,
Aquando do florescer das cerejeiras,
Que me adoçam o paladar.

O cabelo voa a par com o vento,
Como num dia chuvoso de Inverno,
A chuva cai-me no rosto e nele desliza,
O corpo regela e pede o quentinho da lareira.

Está na hora de seguir em frente nesta estrada,
Guardar as lembranças daquele campo,
Que me deu vida e me fez rejuvenescer,
Caminhar em passos largos, esperançosa no futuro,
Porque ainda há mais campos para semear,
E quem sabe no caminho me esteja guardada uma surpresa!

Este campo de cultivo onde antes semeei felicidade,
e de onde colhi alguns desgostos, está agora em pousio,
vou partir para outro, com a finalidade de semear felicidade,
e colher nada senão felicidade!

sábado, 5 de novembro de 2011

São lições, que nós aprendemos com o tempo...

Aprendi que na vida, não há melhores amigos, nem piores… apenas há aqueles com que mais nos identificamos e aqueles com que menos nos identificamos, que por consequente são com quem nos damos menos. Talvez esteja errada, mas hoje, acho isto!Confiamos em alguém, contamos-lhe o que sentimos, o que achamos… confessamos-lhe alguns dos nossos pensamentos e segredos, mas no fim, saímos magoados, porque essa confiança foi traída…Ingenuidade… dizer o que pensamos e achamos com a maior sinceridade, a alguém que julgamos que nos está a ouvir e que nos respeita, no fim acabamos por perceber que nada passava de uma ilusão que criámos e numa expectativa elevada que exercemos sobre alguém que agora nos desiludiu… pena que isto aconteça vezes e vezes sem conta e nunca aprendamos a prevenir e a lidar com situações assim! 
Ana Filipa :) 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sim ou não?

Conheço-te,
Embora não saiba, quem és,
Enganaste-me e escondeste-te,
Solidão atroz, crime veloz,
Lição genuína, imperfeição,
Cólera que sinto, ao pensar em ti,
Perdoei erros, desliguei do mundo,
Êxtase perpétuo, que acabou,
Sonhei, concretizei…
Quis encontrar-te,
Cruzaste-te comigo,
Mirei-te, esqueci passado,
Procurei razão, coisa fútil,
Perdi, confiança, motivação,
Concluí por fim,
Que tudo havia sido,
Em nada senão em vão…
Ia sendo mas não foi,
Voltei e revivi,
Mágoa imprecisa e tresloucada,
Amo-te, quero-te, preciso de ti,
Porquê, não sei,
Tudo isto confuso, imenso,
Imensidão imunda,
Num mundo todo ele imperfeito,
Como uma esfera colorida,
Que muitos desprezamos…
Sentimento, repulsa,
INCOMPREENSÃO.
Sim ou não?!