sexta-feira, 8 de julho de 2011

Olhei-te...

Olhei-te nos olhos,
senti-te em mim,
toquei na tua pele
suave como lençóis de cetim.

Disse adeus ao passado,
virei-lhe costas sem quê nem porquê,
fui em busca de algo mais, felicidade, talvez,
um mais profundo num mar imundo.

As lágrimas cairam por minha face,
dispersaram sem rumo, à deriva, portanto,
formaram um lago transparente, de amargura,
reflectiram um sentimento de tristeza, uma palavra de desilusão.

O mar revoltou-se contra mim,
o meu coração parou por instantes,
fiquei imóvel, ali, estendida, sem nada dizer,
de olhos abertos e face voltada para o céu.

8 comentários:

  1. Adorei, tens imenso jeito para escrever, parabéns... :)

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  2. Amei este poema... Parabéns e continua :)

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  3. Obrigada a todos :)
    Beijocas!
    Ana Filipa :)

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  4. Parabéns, o poema é lindo! Tudo encaixa na perfeição :)
    Espero que continues a publicar o que escreves, tens muito talento!
    bjs, inês

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  5. Obrigada mais uma vez Inês, muitos beijinhos,
    Ana Filipa!

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  6. olá, olha amei esta poesia, mas olha eu queria te perguntar como é que consegues ter as seguintes aplicações:

    ...Porque o tempo passa a correr... (fuso horário de Portugal)

    ...Porque a música faz parte de nós!

    podes ajudar-me? beijinhos amei a poesia !

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  7. Olá Beatriz, sim, é claro que te posso ajudar, para facilitar, adiciona o MSN do blog e eu explico-te por lá!
    Beijinhos,
    Ana Filipa =)

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