Sopra o vento devagar,
Lá fora, na escuridão,
Frescura mirabolante de um olhar,
Palpitar lento de um só coração.
Brilha lá ao fundo uma luz,
Esperança, chamam-na assim,
Lá mesmo ao fundo, ao virar,
Como se estivesse prestes a fugir de mim…
Vê-la partir, causar estrago,
Mágoa corrosiva, desilusão,
Grito sôfrego que afago,
Como se a dor fosse em vão.
Aprisionei-a aqui, e não a deixei ir,
Sentimento sublime, sensato,
Cair no fundo e voltar sorrir,
Como se o coração fosse ingrato.
Vou despedi-la de mim,
Pregar-lhe uma rasteira, assim,
Sorrindo, cantando, vencendo,
Apaixonando-me pela vida aqui…
Agradecer o amor que recebo,
Retribuí-lo com exactidão,
Dizer palavras lindas e amar,
a quem me fala no coração…
(e a todos por quem o meu coração chama).
Mais um poemazito para vocês lerem!
Espero que gostem :)
Ana Filipa !
Olá filipa! estive a ver-te no programa "Querida Júlia" e achei por bem vir dar um espreitinho ao teu blog...
ResponderEliminarAchei este fantástico, muito muito interessante, como uma menina da tua idade consegue escrever assim e revela uma outra visão rara do mundo...Os meus parabéns! :)
Beijinhos e continua a escrever!
Obrigada querida Daniela! Serás sempre bem-vinda por cá!
ResponderEliminarBeijocas,
Ana Filipa :)