terça-feira, 4 de outubro de 2011

Chega!

Não percebo porque insistes,
Continuo sem saber qual o motivo,
Qual a razão para me magoares assim,
Umas vezes dizes que não e outras que sim,
Chega!

Sinto-me triste, talvez seja esse o teu objectivo,
Sinto que estás a agir assim só para me magoar,
Só não percebo o porquê de tanto ódio, de tanta vergonha.

Apetece-me trancar num sítio longe de ti,
Onde nunca mais tenha de olhar para a tua cara,
E sentir este mau estar tão grande que causas dentro de mim.

Talvez seja revolta, por tudo o que já aconteceu,
Talvez queira negar o que sinto ou simplesmente deixar de sentir,
Talvez me sinta desconfortável com os teus olhares estúpidos e os risinhos cínicos,
Talvez o que dizes venha a deixar de me afectar, um dia, quem sabe!

Não vou deixar que me uses e que no fim me magoes,
Passaram já os tempos em que a ingenuidade me cegava,
A partir de agora não sou mais quem era, agora sou outra,
Aprendi com os meus erros e comecei a ver para lá da escuridão,
Agora já não és quem eu pensava e eu já não sou a pessoa que apara todos os teus golpes.

Tola fui, quando pensei que podias ser diferente,
Patética, ao julgar que podias sentir algo verdadeiro,
Ingénua por não ver que apenas me usavas e nada mais,
Simplesmente cega, por não ver a pessoa baixa que tu és!

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