sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Poeiras do passado

Esperei por ti...
onde estás?
Procurei-te em vão,
descobri nada mais senão vazio.

Agora sei,
tudo era ilusão,
a esperança perdeu-se,
por entre as trevas e a escuridão.

Chamei por ti, 
 
o teu nome ecoou,
como fogo que se propaga,
ainda assim, o som voltou,
sem notícias de ti.

Procurei dias, meses, anos,
desapareces-te sem rasto,
precisava de ti mas não estavas,
apenas memórias me deixaste,
apenas isso eu tinha.

Mas, aprendi a ser independente,
a tratar as minhas feridas,
agora para mim, já nada mais és,
senão fragmentos do meu passado.

Das recordações farei esquecimento,
e seguirei rumo a um novo caminho,
sozinha, sem ti, sem sofrimento,
onde nada é proibido,
senão chorar por poeiras do passado.

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