domingo, 1 de maio de 2011

Porquê?

Pensei que estava a viver um conto de fadas,
pensei que aquilo que me fazias sentir era real,
pensei que no fim de contas tu me amavas,
pensei que a alegria era imortal.

Fizeste-me sentir coisas que nunca senti,
fizeste-me acreditar que estava enganada,
fizeste-me achar que em tempos me iludi,
fizeste-me pensar que não ia chegar ao fim da estrada.

Gritei por socorro, mas tu não estavas,
Chorei de amargura, lágrimas de desespero,
Precisava de ti, mas, tu foste embora,
Deixaste-me em silêncio,
Levaste o meu coração contigo sem pedir autorização,
Deixaste-me perdida em sentimentos,
Mergulhada em emoções,
Partiste sem te importar com nada,
Deixaste-me sem saber o que fazer,
simplesmente foste para não voltar,
PORQUÊ?
Porque é que partiste assim sem nada me dizer,
porque é que foste em segredo,
porque é que fugiste de mim,
porque é me deixas-te assim,
nesta cruel amargura,
nesta solidão profunda e insólita,
neste tunel nem fim,
neste presente sombrio,
nesta vida injusta.
(PORQUÊ?)



Ana Filipa, 2011.

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