sábado, 5 de fevereiro de 2011

“A floresta mágica”

Era fim-de-semana, os meus pais estavam a trabalhar e eu estava farta de estar em casa, sentada no sofá a olhar para a televisão, como se estivesse a dar alguma coisa que me interessasse. O tempo estava ameno e a vontade de ir espairecer era tanta que decidi vestir um casaco e ir até à floresta. Ficava próxima de minha casa, nunca lá tinha estado, mas ouvi dizer que aquela floresta era diferente, por isso decidi ir eu própria tirar as minhas conclusões.
Quando entrei na floresta ouvi uma voz triste que me chamava como se estivesse aflita, e, de um momento para o outro, a árvore que estava à minha frente transformou-se numa bela jovem de cabelos louros. Dado tal acontecimento, a jovem tentou explicar-me o facto de, de um momento para o outro ter passado de árvore a menina. Quando dei por mim, estava no meio de uma floresta enorme onde todos falavam, as árvores, os animais e até as pedras, e mais, muitos destes seres eram capazes de transformações fantásticas.
Mas havia um problema: naquela floresta havia uma árvore muito grande e má chamada Ariensis, capaz de coisas maléficas. Era velha e queria destruir toda a floresta, para poder tê-la só para si, por isso as árvores pediram-me que as ajudasse a organizar um pleno contra a tal árvore. Juntas, começámos a esquematizar um plano que, resumidamente, consistia em juntar as forças de todos os seres da floresta e cortar as raízes à velha árvore, deixando-a sem poderes.
Depois de concluída a panificação, as árvores, disfarçadas por uma capa invisível, dirigiram-se até Ariensis, que ressonava baixinho, o que facilitou ainda mais o que se seguiu… as árvores disfarçadas uniram-se e com os seus super-poderes fizeram com que a árvore caísse sobre o chão provocando um enorme estrondo.
Entretanto o dia escureceu e estava na hora de regressar a cada… onde os meus pais já deviam estar preocupados. Na verdade a minha tarefa nesta peripécia foi apenas uma “mãozinha” na organização da “táctica”, mas não posso deixar de dizer que foi uma bela aventura, graças à qual a floresta passou a ser muito mais pacífica.

 

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