sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Boneco (a) de trapos (ou pedra?)

Sinto-me como se fosse um boneco, mais do que isso, um boneco de trapos ou pedra! Percebi que o meu grande problema é ser tão ingénua. Como é que fui capaz de acreditar que gostavas de mim, como? Talvez porque te adoro, porque és importante para mim e porque me magoa ver-te e não te falar. Hoje senti que foste egoísta! Achas que eu sou uma boneca, que não sente nem chora? Pois então desengana-te, porque não sou, nem estou perto de o ser! Eu também choro, também me magoam, eu também sou humana. Não, não sou de pedra, sou de carne e osso e o meu coração também. Porquê? Porque é que me fizes-te isto?! Já não gostas de mim, um dia e meio fizeram com que deixasses de gostar de mim? OK! Eu não vou insistir mais, já percebi que não significo nada para ti, soubesses tu o tanto que significas para mim… Pensei que estava a viver uma fase boa da minha vida, mas afinal estava enganada, fizeste-me sofrer, magoaste-me e agora sinto-me como um trapo velho e inútil, desamparada algures num canto da minha sala vazia, sem ninguém para falar, nem um ombro para chorar. Parece que o “conto de fadas” acabou, talvez tenha sido melhor acabar já, de uma vez por todas, ACABOU… Desiludiste-me, magoaste-me, ainda por cima, se já não gostas de mim não te vais importar que esteja chateada contigo… Voei, para bem longe, para um sítio distante onde nunca mais me vão encontrar, para o meu mundo, para onde me sinto livre, isto claro, dentro da concha fechada que criaste em mim… A esperança morreu e as lágrimas perderam-se no meu rosto, agora tenho de te esquecer, mas lembra-te, até os robôs têm sentimentos, por isso, eu, que sou humana, também tenho… Foi bom, o pouco que durou.

                    

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