Procurei-me sem saber,
num mundo sem querer,
e num sonho tudo aconteceu.
Eu queria descobrir verdades,
procurar culpados,
desvendar mortos e interrogar feridos.
Eu queria desvendar mistérios,
desfazer mal-entendidos,
reordenar a justiça.
Mas daí, eu descobri uma pessoa,
que sem saber de nada,
era a única culpada,
e essa pessoa, era eu.
Culpada de quê?
De sonhos por cumprir,
de metas esquecidas no tempo,
de ambições perdidas,
de um destino sem rumo.
Achei que descobriria o culpado,
mas não pensei puder sê-lo,
e assim, num sonho inacabado, fiquei a perceber,
que a gente é aquilo que a gente faz para ser.
Sem comentários:
Enviar um comentário