sexta-feira, 6 de julho de 2012

Frágil


Pensei que seria impossível voltar a sentir a dor que senti,
Voltar a sentir o meu coração pulsar descontrolado,
A minha cabeça estrangulada pela pressão do teu olhar,
Pela indiferença das tuas palavras, pela tua ausência.

Julguei ter-te esquecido,
Tentei enterrar um passado tão presente em mim,
Mas, por mais tentativas, ele volta sempre,
Volta porque sei que ainda te amo, ainda sinto algo por ti.

Não sei se preocupar-me contigo,
Ficar triste com a tua tristeza,
E ficar magoada com esses teus actos inconscientes,
É amor, mas, talvez seja.

Sinto-te distante,
Onde estás?
Procuro-te incessantemente.
Fruto caramelizado,
Rebuçado de morango,
Colar de pérolas,
Chá de jasmim,
Pedra de âmbar e rubi.

Procuro-te assim,
Por vales e montanhas,
Por terra e por mar,
Por céu e por chamar.

Vem ter comigo,
Trás o brilho do teu olhar,
Pega na minha mão,
Ensina-me a voar.

Leva-me daqui,
Para lá do horizonte,
Passeia-me no teu dorso,
Envolve-me com o teu carinho,
Mima-me e acaricia-me,
Estou frágil!

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