segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Agora...

Quando a tristeza vem,
As lágrimas caem pelo rosto,
Um sentimento sombrio assalta o coração,
Como chuva em pleno Agosto.

Queria esquecer-te,
Mas na verdade não sei como,
Sinto-me trocada,
Sinto a tua falta…
AGORA já não estás aqui!

Apetece-me dormir,
Descansar a cabeça,
Colocar o coração a salvo,
Mas até em sonhos me atormentas…

Gosto de ti, mais do que julgas,
O ciúme corrói-me e causa erosão,
A tristeza desgasta-me…
Fazes-me pôr em causa o mundo,
E a certeza de ser quem sou…

Troco o certo pelo incerto,
E a segurança de te amar,
No fundo sei que a enganada sou eu,
Que ainda penso em te reconquistar.

Fazes falta ao meu acordar,
Sem ti o dia torna-se avarento,
Sinto a tua falta ao recordar,
Quando ainda nada era cinzento…

Preciso do teu brilho,
Para me iluminar,
Preciso de ti,
Para (finalmente) te abraçar!

Se tens dúvidas, esclareço-tas,
Gosto de ti como de mais ninguém,
Embora todos os “mas” e “apesares”,
No fundo, sem ti pouco faz sentido…

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