terça-feira, 19 de julho de 2011

Sinto-me...

Continuo perdida, envolvida num misto alegre e triste, como que uma mistura agri-doce, que eu não sei explicar... Leio palavras escritas e cito versos soltos tentando encontrar explicação para aquilo que estou a viver. Talvez nunca a encontre, talvez esteja em busca do oculto, talvez esteja à procura no sítio errado, ou talvez até, nada se passe e tudo seja fruto de uma alucinação permanente que me visita e persegue a toda a hora.
Queria poder abstrair-me de tudo, dos pequenos problemas que surgem de quando em quando, dos tantos obstáculos que se cruzam no meu caminho, queria poder esquecer-te, mas, insistes em ficar, em continuar a causar ferida, uma ferida profunda que eu quero sarar, mas que tu teimas em abrir!
As lágrimas caem do rosto submersas em angústia, sinto-me inútil, hipotética, injustiçada, sem forças... sinto que assim já não faz sentido, não vale a pena continuar a remar se o vento me deita abaixo de cada vez que tento pôr o barco em movimento... é hipócrita, egoísta, mas, sinto-me assim!
Não sei como será o amanhã, apenas sei que o hoje é intenso e que as palavras escritas são pedaços de mim, apenas confidenciados a alguém muito especial!

4 comentários:

  1. Olá Ana, vi-te no querida júlia e gostei muito! Na verdade és muito parecida comigo, eu também me isolo no meu quarto para ler! Adoro ler e escrever ( principalmente poemas )! beijinhos e boa sorte para a tua carreira!

    ResponderEliminar
  2. Obrigadíssima Inês, beijinho grande,
    Ana Filipa :)

    ResponderEliminar
  3. Para quem escreveste este texto?
    São palavras muito intensas, que se escrevem para alguém muito especial.
    Gosto muito do teu trabalho, continua e parabéns pelos excelentes textos.

    ResponderEliminar
  4. Olá Gena! Este texto, bem, este texto foi escrito num momento especial para uma pessoa ainda mais especial, um pequeno amor de infância :)
    Beijinho grande e obrigada por gostar dos meus escritos!
    Ana Filipa =)

    ResponderEliminar